Saúde

Após casos confirmados de Ômicron no país, Estados e autoridades de saúde pedem a Queiroga que reduza prazo de reforço da vacina


02/12/2021

Marcelo Queiroga durante conferência em Brasília; Ministro da Saúde declarou que vacinação de crianças contra covid-19 não exige 'decisões emergenciais' (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Redação/Portal WSCOM

Com a confirmação nesta quarta-feira (1º) de três casos da variante Ômicron em São Paulo, secretários estaduais de saúde pediram uma reunião com o ministro Marcelo Queiroga, da Saúde, para discutir a redução do intervalo de aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19.

O prazo, que antes era de seis meses após a aplicação da segunda dose da vacina, foi reduzido para cinco meses no último dia 16 de novembro, além de ser estendida para toda a população adulta de 18 a 59 anos. Agora, diante da nova variante mais transmissível, os estados querem que o prazo seja ainda mais curto: quatro meses.

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula declarou que os imunizantes vão perdendo sua força de proteção com o decorrer do tempo, o que justifica o pedido de redução do prazo para o reforço dos imunizantes.

“Sabemos que, depois de quatro meses, as vacinas começam a perder a eficácia”, afirmou Carlos Lula. Ele disse ainda que “a ideia, com a redução do prazo, é conter o recrudescimento de casos de Covid-19 no Brasil, para que não ocorra aqui o que estamos vendo acontecer na Europa”.

De acordo com o presidente do Conass, o surgimento da Ômicron, que causou tensão no mundo todo e foi definida pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como variante de preocupação, reforçou “a certeza de que precisamos fazer isso [aplicar as doses de reforço em um prazo menor]”, disse.

 



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