Feliciano Neto

Professor e Consultor em Gestão de Marcas.

Economia & Negócios

O universo da marca em uma casca de maçã


12/09/2021

Imagine que você está escolhendo maçãs em um mercado e se depara com duas opções:

A primeira tem uma aparência perfeita e apetitosa, mas por dentro, mesmo que não seja possível identificar pelo visual, está acometida por alguma doença que deixa sua polpa escura e imprópria para o consumo. A segunda está com a casca manchada e não é tão atraente como a primeira, mas o problema é apenas estético, a fruta está perfeitamente saudável e saborosa por dentro.

Gosto bastante de usar essa alegoria para demonstrar como a gestão de marcas é abrangente e como seus processos precisam ser integrados. A primeira maçã representa uma empresa que investe muito em comunicação, que não mede esforços para ter uma identidade visual bem desenhada e embalagens de alto nível, mas, de alguma forma, não se importa tanto assim com alguns aspectos menos visíveis a olho nu. Não há valores definidos, nem capacitação do seu corpo de funcionários, o preço praticado é alto demais, a experiência dos consumidores com seu produto é pobre e não há um suporte adequado no pós-venda.

Já a segunda maçã representa uma empresa que faz tudo direitinho na organização dos seus processos internos, determinando valores, preparando seus funcionários, investindo na qualidade do seu produto mas que não valoriza sua parte visual e comunicação como um investimento necessário.

Estas são duas situações bem mais comuns do que se possa imaginar. A moral da história aqui é que a primeira empresa, a que era vistosa por fora e podre por dentro, certamente será retirada primeiro da prateleira, mas após a primeira mordida será descartada e perderá a confiança do consumidor. A outra, a mais saborosa e saudável, mas que não investiu na estética da casca, causa uma desconfiança natural e acaba abandonada na quitanda.

Obviamente que a situação ideal seria a de uma maçã (empresa) que tem todos os seus processos internos saudáveis e também exibe uma imagem atraente. Para colher esse tipo de fruto, precisamos ter dois princípios fundamentais sempre em mente:

1 — Consciência plena dos processos internos e seus papéis no modelo de gestão.

2 — Consistência em manter todos esses processos funcionando de forma otimizada.

Mas que processos são esses e de que forma se organizam? A resposta para essa pergunta é a premissa do meu livro, lançado no final de 2020: Metagestão e as 4 Dimensões da Marca. Obviamente que recomendo a leitura, mas posso adiantar que estarei abordando mais um pouco sobre processos de gestão de marca nos próximos textos desta coluna.

Os mais interessados, podem encontrar minha obra em dois formatos digitais nesse link: https://kit.co/metagestao/estante-metagestao.

Você também pode assistir uma aula em vídeo sobre o tema desse artigo no meu canal do YouTube: https://youtu.be/62dft74e7Pw e seguir o meu perfil no Instagram para mais conteúdos semelhantes https://www.instagram.com/metagestao/.


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