No último sábado (04) o presidente da República, Jair Bolsonaro, fez questão de responder publicamente a afirmação do secretário de Projetos e Ações Estratégicas do governo de São Paulo e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), de que ele seria gay, mas não teria a coragem para se assumir. Bolsonaro criticou Maia, afirmou que seria o parlamentar quem realmente seria homossexual e em seguida beijou a primeira-dama Michelle Bolsonaro de modo que todos vissem.

Em seguida foi a vez de Rodrigo Maia de dar a sua contrarréplica afirmando que Bolsonaro seria obcecado com o tema e que seria necessária uma análise freudiana para entender a mente do chefe do executivo. Maia finalizou sua fala deixando clara a crença de que sua tese teria acertado em cheio a grande razão das posturas de Bolsonaro.

“Ninguém mais do que eu é agredido diuturnamente, até mesmo pela mídia tradicional. Essa semana mesmo, foi um festival de acusações. O Rodrigo Maia me acusou de ser gay. Se bem que, eu não considero nenhum crime ser gay. Agora vocês repararam que depois que ele foi trabalhar com o Doria ele começou a se interessar pela pauta LGBT? Esse gordinho nunca me enganou”, disse Bolsonaro durante discurso na Cpac, convenção da direita conservadora.

Maia respondeu o comentário do mandatário em uma rede social dizendo: “Freud explica a obsessão com o tema. Acho que acertei!”. Veja a publicação:

Freud explica a obsessão com o tema. Acho que acertei! pic.twitter.com/pwYCwbJoFq

— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) September 4, 2021