Cultura

SG Jazz Festival é transmitido nesta sexta e sábado e dará ênfase à música instrumental feita na Paraíba


26/03/2021

Sexteto Tabajara. Foto: Thercles Silva

Portal WSCOM



Seis dos mais importantes nomes da música instrumental paraibana marcam presença no SG Jazz Festival, que acontece nesta sexta (26) e sábado (27). O evento, que acontece em formato online, é fruto de uma parceria da Trato Produção e SG Studio Digital. No primeiro dia, o palco virtual será ocupado por Quinteto da Paraíba, WMC Música e Zé Filho e Banda. No segundo dia se apresentam Quinteto Uirapuru, Sexteto Tabajara e Grupo Pé de Choro.

Valorizar a música instrumental paraibana, dando suporte e visibilidade aos artistas que fazem parte da cena local. Estes são alguns dos objetivos do festival, que é viabilizado por edital da Lei Aldir Blanc por meio da Funjope, na categoria Webfestival. A transmissão será às 20h, pelo canal Trato Produção, no Youtube. As gravações foram feitas no SG Studio Digital.

A valorização dos trabalhadores da arte nesse momento não é só uma missão cultural, mas uma tarefa estratégica de encarar o novo normal, de amenizar os efeitos colaterais sociais que virão após o período pandêmico. Muitas vidas se perderam, o abraço está proibido e o trabalho escasso.

Além de focar diretamente nos músicos, a proposta contribui para movimentar a cadeia produtiva na cidade, sendo responsável pela contratação de profissionais direta e indiretamente. Só o casting conta com aproximadamente 30 músicos. Mais 15 profissionais atuaram nos bastidores, o que gerou uma média de 10 horas de material gravado para edição. As gravações aconteceram em dias alternados, para evitar aglomeração, seguindo todos os protocolos de prevenção contra a covid-19.

“Fazer um festival de música instrumental com esses grandes instrumentistas paraibanos é um sonho que vem sendo construído desde 2017. Quando saiu esse edital da Aldir Blanc imediatamente acionei meu parceiro Sérgio Gallo e disse que era a hora. E deu certo. É uma honra para a TRATO fazer essa parceria com esse estúdio tão importante”, diz Renata Mora, da Trato.

“Procuramos começar com grupos de formações variadas para mostrar os diversos estilos que a música instrumental alcança, que vão do Jazz ao Choro, do Clássico ao Baião, do Maracatu ao Frevo. Esperamos que esse primeiro festival seja o início de um espelho para o mundo dos nossos músicos e da música instrumental da Paraíba”, reforça Sérgio Gallo, do SG Studio Digital, revelando a intenção de realizar edições futuras do festival.

Estúdio com energia solar – Um dos diferenciais é que o estúdio é pioneiro no Nordeste em uso de energia solar. O espaço utiliza placas fotovoltaicas para geração de energia desde 2017. “Tivemos que pensar em uma nova maneira para baratear o consumo e com isso manter os preços de produção e fornecer para nossos clientes uma energia limpa em seus projetos de gravações ou Lives “, revela Sérgio Gallo, músico e produtor cultural, proprietário do SG Studio Digital, que sediará o SG Jazz Festival.

Conheça as bandas

Quinteto da Paraíba – Grupo criado há três décadas na Paraíba. Tudo começou no Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba e hoje é um dos mais renomados grupos de música de câmara do Brasil. Transitando com versatilidade entre a música de concerto e a música popular, o Quinteto da Paraíba tem seis álbuns gravados, além de parcerias com diversos intérpretes e compositores como Xangai, Chico César, Lenine, Sivuca, Virgínea Rosa, Toninho Ferragutti, Antônio Nóbrega. O Grupo é formado por renomados Instrumentistas da Paraíba: Ronedilk Dantas (primeiro violino), Anderson Carvalho (segundo violino), Xisto Medeiros (contrabaixo), Nilson Galvão (cello), Ulisses Silva (viola).

Zé Filho e banda – Natural de Recife, capital de Pernambuco, mas reside em João Pessoa há muitos anos. Começou estudando violão clássico no conservatório de música da UFPB, e no ano de 1984 passou a tocar guitarra, instrumento no qual sempre foi autodidata. Há 15 anos desenvolve um trabalho na área da música instrumental atuando como grande incentivador e divulgador desse estilo. Lançou seu álbum de estreia em 1997, intitulado ‘Guitar Performance’. O disco foi remasterizado e relançado em 2002, acrescido de quatro faixas bônus gravadas no SG Studio Digital. Por sua pegada firme e desenvoltura técnica chegou a ser comparado com grandes nomes como Joe Satriani e Steve Vai.

Quinteto Uirapuru – Criado em 2002, o Quinteto Uirapuru vem desenvolvendo uma intensa atividade musical em todo o Brasil, destacando-se pela qualidade e versatilidade. No repertório, prioriza a música brasileira, dando ênfase a novos compositores, além de inserir composições próprias. O grande reconhecimento em nível nacional do Quinteto Uirapuru aconteceu com a indicação do CD “Sivuca e Quinteto Uirapuru” em quatro categorias do “PRÊMIO TIM 2005”, sendo finalista na categoria “MELHOR GRUPO INSTRUMENTAL” e saindo vencedor na categoria “MELHOR ARRANJO”. Desde 2010, o Uirapuru vem desenvolvendo pesquisa sobre a Música Armorial do Nordeste. A formação para o SG Jazz Festival conta com Rucker Bezerra – 1º violino, Rodrigo Eloy – 2º violino, Paulo França – viola, Laís Oliveira – cello, Hercílio Antunes – baixo.

WMC Música – Em meio à efervescência da música instrumental paraibana nos últimos anos, surge o grupo WMC Musica, com qualidade sonora de excelência e instrumentistas bem conhecidos da música paraibana. O quarteto “WMC Musica” iniciou o trabalho em janeiro de 2019. O repertório traz composições próprias e de outros paraibanos, além de interpretações de temas de Steve Wonder, Heitor Villa-lobos, George Benson, Billy Joel, Chico Buarque e Milton Nascimento. O grupo é formado por Fernando Alves (Voz e Trompete), Glauco Andreza (Bateria), Sérgio Gallo (Baixo) e Anderson Mariano (Guitarra).

Sexteto Tabajara – Grupo de câmara fundado em junho de 2014 com o objetivo de desenvolver trabalhos voltados à exploração do repertório de música brasileira para quintetos de metais e percussão. Sabendo que a banda foi a principal escola formadora dos membros do Sexteto Tabajara. O trabalho desenvolvido no álbum “Danças de Terreiro” vem reforçar essas influências sonoras nordestinas e a sua herança musical. Com um repertório voltado para a pesquisa e interpretação de obras inéditas, tanto de compositores desconhecidos como também de mestres já consagrados. A formação conta com Emanoel Barros e Estêvão Gomes nos trompetes, Lucas ngelo como trompista, Marlon Barros no trombone, Gilvan Pereira na tuba e Glauco Andreza na percussão.

Grupo Pé de Choro – O Grupo de choro surgiu em de João Pessoa, PB, no projeto de Extensão Universitária do Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba. O grupo se formou a partir da uma união de músicos que são violonistas e professores, com o intuito de divulgar e mostrar um dos ritmos mais brasileiros que é o chorinho. Juntos, eles desenvolvem releituras e arranjos de músicas de compositores consagrados e também apresentam composições próprias.A formação conta com Eduardo Fiorussi no bandolim, Heleno Feitosa (Costinha) no Saxofone tenor, Luis Umberto no violão 7 cordas, Cledinaldo Junior no violão 6 cordas, Chico Santana no pandeiro, caixa, triângulo e tambor, Mariana Rampazzo no surdo e Jader Finamore no cavaquinho.

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