Saúde

Parceria entre SMS e Fiocruz irá verificar resistência do Aedes aegypti

A pesquisa irá verificar a resistência do mosquito a novos pesticidas e inseticidas, bem como saber como está o ciclo evolutivo da espécie em João Pessoa.


26/01/2021

(Foto: Divulgação/Secom-JP)

Portal WSCOM



Devido à incidência de chuva de verão, comuns no litoral paraibano, focos do Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue e zika, podem surgir com a água acumulada. Para identificar como o mosquito está se reproduzindo e se ele adquiriu alguma resistência nos últimos anos, a Vigilância Ambiental, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de João Pessoa, iniciou um trabalho de campo com visitas a imóveis e terrenos baldios por toda a cidade.

Esse trabalho é realizado em parceria com a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, que irá analisar todo o material coletado nessas ações que tiveram início nesta segunda-feira (25). Essa pesquisa irá verificar a resistência do mosquito a novos pesticidas e inseticidas, bem como saber como está o ciclo evolutivo da espécie em João Pessoa. Nesse trabalho de campo, as equipes estão usando a armadilha ovitrampa.

“Essa parceria é muito importante. Através dessa coleta realizada nas casas e nos terrenos, será possível avaliar a resistência do Aedes aegypti em determinado bairro e melhorar o direcionamento das ações de combate ao mosquito em João Pessoa”, explicou o gerente da Vigilância Ambiental da Capital, Nilton Guedes.

Fases – A pesquisa será realizada em quatro etapas. A primeira acontece de 25 a 29 de janeiro com a instalação das armadilhas. De 1º a 5 de fevereiro, as armadilhas serão retiradas e substituídas por outras. As fases seguintes, de 8 a 12 de fevereiro e de 17 a 19 de fevereiro, serão para consolidação dos dados.

Equipe – Trabalham nesta ação 50 profissionais da Vigilância Ambiental de João Pessoa. Os agentes estarão identificados com crachá e devem entrevistar algumas pessoas nos locais.

“É importante que a população receba os agentes e aceitem participar desta ação. Esse trabalho, associada à pesquisa, irá nortear as equipes para o tratamento químico mais adequado e apontar as áreas com maior incidência do mosquito na cidade. Vale ressaltar também que as armadilhas não oferecem nenhum risco aos moradores”, destacou Nilton Guedes.

Em caso de dúvidas sobre a pesquisa ou alguma intercorrência com as armadilhas instaladas, a população pode entrar em contato com o Disque Dengue, por meio do telefone 3214-5718.



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