Rui Leitão

Jornalista e escritor.

Geral

Antes de tudo sejamos éticos


29/01/2017

Foto: autor desconhecido.

 

São os valores culturais e históricos que definem o conceito da ética. Afastando a compreensão filosófica, devemos entender que a ética está presente nas nossas condutas do dia a dia. Está intrinsecamente relacionada com os princípios necessários a uma vida saudável. Na verdade ética é o compromisso de viver em sociedade pensando no bem comum.

O agir humano tem que se pautar no estabelecimento de regras morais fundamentadas no racional. São as definições do que é certo ou errado, moral ou imoral, bom ou mau. Isso ensina o comportamento em sociedade, determinando o caráter das pessoas. O sentido da personalidade de cada um de nós se estabelece a partir do ajuste às relações mútuas. Os valores individuais e intransferíveis formando convicções íntimas que clamam por responsabilidade de comportamento.

A maturidade encontra o caminho mais fácil de perceber o sentido da ética. É saber que devemos agir de acordo com aquilo que acreditamos, mas sem perder a consciência do que seja moral. Ser prático na ética é potencializar os direitos sem negligenciar os deveres. A convivência pacífica em sociedade exige o comprometimento com o conjunto de regras e normas que determina como deve ser o comportamento do ser humano em grupo.

A ausência da ética é, sem sombra de dúvidas, a causa maior da crise que vivenciamos. O relacionamento harmonioso encontra dificuldades de se estabelecer, quando não se confere a obediência aos conceitos universais do que seja ética. Enquanto o homem se brutaliza, emerge um entendimento de que a vida deva ser uma competição, dividindo a sociedade entre os que têm poder e os que são submetidos a essa força do poder.

Difícil exercer a ética quando somos dominados pela cultura da corrupção, do buscar viver melhor sem a preocupação do pensar no coletivo, banalizando a ilicitude, na vontade de levar vantagens pessoais. A população atônita, percebe um ambiente político e social cheio de intranquilidade. O desalento e a desesperança fragilizando nossa consciência crítica.

Sejamos, portanto, protagonistas de um esforço pelo resgate da ética no comportamento, não só dos políticos, mas, principalmente, de cada um de nós, enquanto cidadãos, responsabilizando-nos pelo futuro de nosso país.


 


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