Rui Leitão

Jornalista e escritor.

Geral

A Associação Atlética Banco do Estado – AABE


28/07/2015

Foto: autor desconhecido.

 

Iniciando um segundo mandato como presidente da AABE – Associação Atlética Banco do Estado, Geraldo Henriques Filgueiras me convidou para ajudar na sua gestão, desempenhando o cargo de Diretor Social. Começava então uma história de forte vinculação com a vida daquele clube.

Não há um ex-funcionário do PARAIBAN que não lembre com saudades do tempo em que convivíamos juntos, usufruindo as oportunidades de lazer que nos eram oferecidas ali na Praia Ponta de Campina. A AABE surgiu nos anos finais da década de sessenta. Com o encerramento da existência do Banco não teve como resistir e seus associados se viram obrigados a vendê-lo. No terreno onde se localizava sua sede social hoje está erguido um luxuoso condomínio de apartamentos.

Na área de dois hectares localizada numa das mais aprazíveis praias do litoral paraibano, o clube dos funcionários do Banco do Estado possuía restaurante, bar à beira mar, boate, quadra de futebol de salão, campo de futebol com iluminação, vinte e quatro casas de veraneio mobiliadas.

Suas festas tornaram-se atração dos fins de semana de nossa Capital, ainda que, naquele tempo, o acesso se fazia por uma estrada escura, sem asfalto, que começava na BR 230, nas proximidades de onde hoje funciona a Superintendência da Polícia Federal.

A colônia de férias era disputada pelos funcionários, com prioridade para os que estavam em gozo de férias, que assim podiam se hospedar com a família por temporada.

O sentimento era de que conseguíamos estabelecer um saudável clima de fraternidade, num congraçamento alegre das pessoas que formavam a família PARAIBAN. Todos nós temos algo para contar dessa convivência na AABE. Nesse meu inventário do tempo muitos dos acontecimentos a serem narrados foram protagonizados naquele nosso espaço social.

A AABE tinha um hino que cantávamos com entusiasmo nas nossas programações festivas, composto por Livardo Alves e Gilvan de Brito, atendendo ao pedido de Nau dos Anjos, e gravado pela orquestra do Maestro Vilôr.

Quem acompanha a leitura dessa série de textos vai conhecer melhor a partir de então, o quanto foi importante para todos, nós ex-funcionários, do PARAIBAN termos vividos essas histórias que se transformaram em saudosas lembranças de um tempo em que compartilhamos prazeres que nos enchiam de felicidade e nos estimulava a alimentar o companheirismo que se faz tão necessário em qualquer ambiente.

• Integra a série de textos “INVENTÁRIO DO TEMPO II”.


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