2015 celebra uma data comemorativa importante para o envolvimento do Estado da Paraiba na ambiência do Cinema Brasileiro, através da edição do 10º Festival Aruanda comandado com imenso esforço pelo professor universitário e cineasta Lúcio Vilar, reunindo grandes nomes da proeza intelectual das artes visuais e da Cultura de uma forma geral.

Em João Pessoa, desde quinta-feira é possível identificar nos lugares figuras extraordinárias como Geraldo Vandré, Fernando Morais, Guilherme Fontes, Wladimir de Carvalho, Lima Duarte, etc, todos envolvidos como nossa Inteligenzia tabajara, a exemplo de Carlos Aranha, Chico Pereira, etc.

Neste sábado, muitos dos Cults do Festival estiveram em almoço com o governador Ricardo Coutinho para troca de impressões e gentilezas que fazem muito bem ao contexto de network e/ou rede de relacionamentos.

A propósito, já é chegada a hora dos Governos, em especial o da Paraíba, tratar mais consistentemente nosso acervo artístico cultural humano por um prisma mais profundo do ponto-de-vista da economia criativa.

É que, ao longo dos anos, a área sempre é tratada pelo prisma particular de no máximo abrir Fundos de pouco dinheiro e contribuição especifica em eventos, etc, portanto, a Paraiba tem potencial para avançar na produção de mercado mesmo com estímulos ao setor com viés de economia criativa e não de apoio ali ou acolá.

É esta atividade que tem feito da Holanda e diversos países da Europa em centro de negócios culturais abrigando e valorizando a produção artista pelo prisma econômico em si.

O Fest Aruanda com todas as dores de Lucio Vilar se consolida como exposição real de uma gente de valor, a partir da Paraiba, sem nada a dever aos demais centros do País, embora Rio – São Paulo sejam maiores referências de produção e envolvimento financeiro.

Valeu.