Geral
A nova realidade do mercado de comunicação na Paraíba
03/12/2015
![](https://www.wscom.com.br/antigo/arqs/blogs/original/201512030112360000005449.jpg)
Foto: autor desconhecido.
Nos últimos dias, o Jornal da Paraíba tem produzido matérias jornalísticas sobre o uso da verba publicitária que, de certa forma, expõe com nitidez a realidade do mercado de comunicação do Estado na qual fica clarividente a existência de um novo formato de distribuição dos recursos.
A nova realidade do mercado paraibano identifica a democratização dos recursos como nunca houvera antes, até porque se foi o tempo em que apenas poucos veículos ficavam com a grande fatia do bolo publicitário.
As reportagens do Jornal da Paraíba são importantes, mas, tanto o mercado como a parte dos anunciantes, sobretudo oficiais, precisam se advertir para que os números não sirvam de mote de poucos para pressionar a aplicação do retrocesso, ou seja manter o "status quo" de antes, por isso se faz fundamental reconhecer a imperiosa necessidade do mercado se manter com a verba publicitária democratizada.
A DISTRIBUIÇÃO É O MOTIVO DA CRISE ENTRE MÍDIA E GOVERNO FEDERAL
Para quem não sabe, eis que agora vamos explicar porque há anos a Grande Mídia tenta derrubar o Governo do PT, exatamente por nova política de distribuição do bolo publicitário federal.
Expliquemos: até 2002 (Governo FHC), apenas 198 empresas no País ficavam com os recursos da propaganda dos clientes do Governo Federal. Neste contexto, a Globo ficava com 60%.
Veio o Governo Lula e deixou os dois mandatos com mais de 5 mil empresas com acesso ao bolo. No Governo Dilma Rousseff, já passam de 8 mil empresas.
É por conta desta redistribuição que a Grande Mídia vive em guerra contra os Governos Lula/Dilma.
POLÍTICA NA PARAÍBA
Não há como negar a importância do aspecto técnico na condução das políticas de trato publicitário, entretanto, não dá mais para aceitar a conduta de antes em que somente poucos ficavam com tudo.
Aliás, é em face de uma nova realidade, com a existência da Mídia Digital em expansão, porque o emprego formal está acabando, que os organismos públicos, governos e mercado privado, precisam manter a política de abrigo dos novos veículos.
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