Geral
Os efeitos Delcidio, o amparo a Cunha e o saldo da Paraíba
26/11/2015
Foto: autor desconhecido.
Embora o senador Delcidio Amaral, líder do PT no Senado, tenha sido apresentado como elemento a desgastar o Partido dos Trabalhadores a partir de sua primeira apresentação ao mundo das denúncias por ter tentado interferir em provas do Lava Jato, ao final do dia e noite eis que o parlamentar ficou só, sem apoio petista por ter agido de modo próprio e em beneficio particular, ao lado do banqueiro André Esteves, padrinho do senador Aécio Neves, levando todo o imbróglio muito mais para perto do tucano do que para Dilma.
A tese exposta parece ampla síntese à lá o mestre José Octavio de Arruda Melo, mas o fato é que todo o enredo envolvendo os dois personagens se alinham e se aproximam mais do PSDB, até porque Delcidio é originário do ninho tucano e foi diretor da Petrobras no Governo FHC.
Já Esteves foi quem bancou a “lua de mel” de Aécio e até estada em Nova York. Enquanto, tempos depois, o senador mineiro tentava derrubar Dilma, o banqueiro articulava para abrir o BB e CEF para ser majoritário no futuro.
O fato é que os dois foram pegos em delito e, o pior, com o banqueiro tendo acesso a documentos sigilosos do Paraná deixando a Justiça e o juiz Sergio Moro com dificuldades para explicar como “beneficiar” quem é envolvido e tem poder econômico inconteste. O vazamento se estende à Rede Globo e Revista Veja.
DEPUTADOS PROTEGEM CUNHA
Está evidente, mais do que isso – constatado que o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, tem o apoio declarado de mais de 100 parlamentares, inclusive da Paraiba, na estratégia para se manter no cargo e com mandato.
Seja lá o que for, cá pra nós, quando é que os parlamentares vão criar juízo e entender que a sociedade brasileira acompanha com atenção os procedimentos em curso e, segundo pesquisa, 78% da opinião pública não aceita mais ele no cargo.
Se bem que percentual de pesquisa não é valor e razão para afastamento, senão a comprovada participação dele em delitos legais no Exterior.
O Congresso não dimensiona o retrocesso a que está submetido.
NO CASO DA PARAIBA
A quarta-feira terminou com o governador Ricardo Coutinho participando de Forum com 16 outros governadores buscando uma saída para a nova formatação federativa do Brasil.
Ricardo defendeu a necessidade de uma pauta positiva para superar a crise.
No plano ainda de repercussão, do outro lado do Atlântico, o secretario João Azevedo discutiu com empresários portugueses a possibilidade de instalar Logistica marítima na Paraiba.
Teve ainda muito debate sobre a criação do TCM e a estória do deputado federal Pedro Cunha Lima, segundo o WSCOM, de ser candidato a prefeito de João Pessoa, embora ele tenha recuado ao final da tarde.
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