Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

O recado da eleição de Abelardo sobre Evandro


06/11/2015

Foto: autor desconhecido.

{arquivo}A Academia Paraibana de Letras da Paraiba apresentou nesta sexta-feira a vitória do candidato Abelardo Jurema Filho sobre o também concorrente à imortalidade Evandro Nóbrega por 17 a 15 do colunista social sobre o escritor na vaga do acadêmico falecido Welligton Aguiar.

De cara, não se pode ignorar o mérito do Abelardo de ter sabido conquistar a vitória diante de um “monstro” das letras da Paraíba.

O resultado, contudo, remete a reflexões importantes, que não podem ser desconhecidas do grande público.

O QUE ESTÁ POR TRÁS

O primeiro valor é de que, de fato, o exame da escolha mesmo em ambientes sofisticados não abstrai de análises profundas valores acima da história e mérito dos concorrentes no quesito contribuição literária e/ou intelectual.

Como se viu nesta sexta-feira, existem outros ingredientes a favorecer candidatos, como Abelardinho, que tem méritos, mas está longe de ter a profundidade intelectual de Evandro, embora tenha além da condição basilar exigida meios de disputa, instrumentos "Up grade" adicionados no quesito fatal da vaidade conduzida em sua coluna no Correio da Paraiba.

Não tivesse esse instrumento, nem de longe, se quer estaria na disputa, não por demérito, até porque tem dois livros editados e isto servem de validade intelectual.

EVANDRO, O MONGE

Na Academia está provado, também existem disputas e desafetos que vão para o tumulo. Evandro carregou nesta disputa um pouco disso quando editor de O NORTE, maior jornal da Paraiba até 1990. mas que ruiu consigo levando os desafetos do passado.

Aliás, como disse Gonzaga Rodrigues, Evandro é um monge (recatado, escondido), como sempre fora e,ultimamente, sem nenhum veiculo de força para ungi-lo na vaidade na proporção de antes.

Evandro sequer teve o voto do presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Marcos Cavalcanti, embora tenha sido o escritor do mundo quem tenha a melhor relação intelectual com o Judiciário. Mas não tem mais veiculo para influir como antes.

CONCLUSÃO

Não se pode tirar o mérito do vencedor, que conduzirá consigo seu tamanho verdadeiro respaldado pelos acadêmicos paraibanos.

De fato, a Academia de Letras tem seus valores legitimos a consolidar sua realidade e entranhas de uma instituição comum aos outros sistemas da sociedade normal e de valores à altura de sua verdade , onde tudo pode ser abrigado.

Mas o mérito de Abelardo é dele.

ÚLTIMA

“Cada um dá o que tem…”


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