Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

Como fica a disputa de Poder na Paraíba


03/10/2015

Foto: autor desconhecido.

Passados alguns dias dos vetos da presidenta Dilma Rousseff no bojo da Reforma Política que sepulta o financiamento privado de campanha, da mesma forma que ainda tomados pela nova equipe ministerial, o que todo esse conjunto de fatores têm a ver com o futuro político da Paraiba? – é a pergunta que não quer se calar.

Antes de buscar entender essa conjuntura, não dá mais negar que pegou mal para o deputado federal paraibano Manoel Júnior ter sido frito publicamente na disputa pelo Ministério da Saúde pois, de fato, foi constrangedor conviver com tanta queimação. E pela segunda vez.

Este fato atrapalha a projeção de mais conquistas de Manoel Júnior até numa pretensa intenção de 2018 e, objetivamente, deve respingar na sua intenção de ser candidato a prefeito da Capital. Mesmo que ele se esforce, o drama recente respingou negativamente.

O CASO DO GOVERNADOR

Embora esteja de molho da atividade política com o acompanhamento do estado de saúde de sua mãe, o governador terminou a semana pontuando a favor os mimos da presidenta Dilma fortalecendo sua posição divergente dentro do PSB mas de alinhamento à chefe do executivo.

Ricardo Coutinho tem jogado papel especial na cena federal respingando ainda na Paraíba com sua influência nas diversas disputas municipais, em especial João Pessoa e Campina Grande, onde já acertou o apoio a Veneziano e na Capital costura João Azevedo.

Ricardo deve reunificar a Frente de Esquerda com reforço de outros partidos considerados taludos.

A SITUAÇÃO DE CÁSSIO

O senador trabalha ardorosamente em duas frentes: a nacional peitando Dilma e buscando construir seu Impeachment e, na base estadual, nutre a esperança de ver o governador com seu mandato cassado.

Enquanto nada disso acontece, ele joga todas as fichas na reeleição de Romero Rodrigues e, na Capital, examina candidatura própria podendo mesmo fechar acordo com a candidatura de Luciano Cartaxo.

Esta hipótese existe e tem um caráter natural, embora os entendimentos com Manoel Júnior possam existir.

LUCIANO CONSOLIDA BASE

O foco do prefeito da Capital ainda se mantém nas obras mas ele precisou encontrar tempo para fazer política, depois que tomou a decisão de deixar o Partido dos Trabalhadores e assumir o PSD na Capital.

Cartaxo joga todas as fichas para atrair mais partidos à sua base, por isso conversa para atrair o PSC, de Marcondes Gadelha, à Base aliada.

No paralelo, mesmo que não verbalize, trabalha para ter o apoio do PSDB.

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“Eita vida boa/aperreada…”


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