{arquivo}Fazia tempo que a comemoração de aniversário de João Pessoa dispunha de um contexto no qual o governador do Estado e o prefeito da Capital, no caso Ricardo Coutinho e Luciano Cartaxo, respectivamente, marcassem a data com elementos e figurações de força em favor da cidade quatrocentona.

Luciano Cartaxo passou a semana lembrando de obras e serviços a reforçar o conceito de que anda trabalhando pelos quatro cantos reforçando a tese de que, mesmo em crise, tem feito muito mais do que as condições permitiriam, como a justificar o resultado de gestão nas várias áreas fruto de trabalho e inovação.

A base e argumento em torno do prefeito sobre o saldo de seu governo expõem o espraiamento de ações concretas nos diversos bairros e Centro da cidade, aliás neste último caso emblematicamente contextualizado nas obras da Lagoa, a construção de novas moradias e o projeto do Porto do Capim já licitados para execução nos próximos dias. Mas há um elenco muito maior e minuciosamente exposto pela área técnica da Prefeitura.

É esse conjunto de realizações que serve como fator de reflexo e efeito na opinião pública pois, segundo recente pesquisa do Instituto IP4, deu-lhe a aprovação de 70% da sociedade.

A EXPRESSÃO DE RICARDO COUTINHO

Desta feita, não há como negar, a presença do governador Ricardo Coutinho no âmbito de uma conjuntura a apresentar à cidade mais obras estruturantes e de serviços também reluzindo expressivamente a fase de comemorações em torno da data 5 de Agosto, início da civilização no solo paraibano.

Coincide com sua condição de filho natural de João Pessoa, por isso as novas obras inauguradas e/ou entregues pelo governador em torno do aniversário da Capital reluzem pela imponência do que se tem como realização, a exemplo do Centro de Convenções e seu pujante Teatro “Pedra do Reino”, o Trevo de Mangabeira, a Escola Técnica em Mangabeira, além de pavimentação de ruas, etc.

Com estas ações, Ricardo Coutinho se credita na correlação com a sociedade pessoense na condição de um realizador de resultados quando de suas funções e no exercício do Poder.

É como se, no saldo geral, as ações em Luciano e Ricardo produzam de fato meios e efeitos positivos em torno de João Pessoa – e isto sem dúvidas beneficia a população, levando-se em conta ainda o fato de que, em fase anterior, o governador já fora prefeito da Capital consolidando nesse estágio as condições que o levaram a ascender ao Governo do Estado – meta esta existente no impoderável futuro do atual prefeito.

A INTERFERÊNCIA DOS GOVERNOS

Embora o uso do solo e as ações de mais força em termos de Governo estejam sob a responsabilidade da Prefeitura Municipal, é de tempos passados para cá a presença de obras do Governo do Estado na Capital.

Até onde a vista alcança, podemos lembrar de Argemiro de Figueiredo com a construção do Lyceu Paraibano e fase importante da Lagoa, João Agripino com o Hotel Tambaú, Ernani Satyro e o Almeidão, Tarcisio Burity com o Espaço Cultural, Mercado de Artesanato, Polo Cabo Branco, estrada ligando Bessa a Cabedelo, Gramame-Mamuaba; José Maranhão com a PB-008 "Abelardo Jurema", fase preliminar do Centro de Convenções, da mesma forma que Cássio nesse empreendimento na fase basilar, inicio da translitorânea, saneamento básico em bairros.

No empremido de tudo, Ricardo Coutinho e Burity, sem dúvidas, tiveram expressividade distinta na apresentação do conjunto de obras enquanto governadores na Capital.

O FUTURO POLÍTICO

Como dizem os mais antigos do bairro da Torre, o futuro a Deus pertence. Os dois lideres têm um tempo à frente para examinar e construir a realidade possivel.

Com a natural candidatura à reeleição de Luciano Cartaxo, ele parte com um saldo político a lhe gerar dividendos eleitorais, não há como ignorar, entretanto, a posição de Ricardo Coutinho será decisiva enquanto cenário de enfrentamentos futuros.

Se o governador apoia LC é uma coisa, diferentemente de outra se optar por João Azevedo ou Estela Bezerra, seus dois trunfos para a disputa de 2016.

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