Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

O futuro de Cunha, a Paraíba e a luta de Eilzo


25/07/2015

Foto: autor desconhecido.

{arquivo}A cena política nacional se mantém com a mesma cantilena da Revista VEJA de manter o ex-presidente Lula no alvo de suas capas e matérias principais, já com visível decadência do conteúdo e da empresa em si vivendo a mais forte crise de toda a sua história. Mas está no futuro da semana vinda o fato mais relevante da conjuntura política diante da presumida ação do Ministério Público Federal denunciando o atual presidente da Câmara Federal por desvios de conduta. Este é um cenário que afeta alguns parlamentares da Paraíba pelo vinculo conhecido neste Estado de gritos solitários do Mestre Eilzo Nogueira Matos.

Vamos por partes, evidentemente.

{arquivo}No caso da VEJA, somente ela não enxerga que suas ações editoriais inteiramente descabidas de procedência e verdade, mas de perseguição doentia contra Lula, o PT e Dilma só a faz panfleto dos setores conservadores da Sociedade brasileira, parte da Elite que se transformou em sectários contra o PT e o ex-presidente, algo que não se coaduna com a maioria da mesma sociedade nacional.

Como previu Luiz Nassiff, a VEJA está em vias pre-falimentar vivendo a fase penúltima de sua derrocada por vários fatores, entre eles, erros continuados de investimentos, a Internet e seu posicionamento sectário perdendo leitores, credibilidade e faturamento.

Se bem que a crise envolve o segmento de Midia como um todo, inclusive na Paraíba.

O CASO DE CUNHA E A PARAIBA

Para se transformar presidente da Câmara Federal, o arguto deputado federal Eduardo Cunha precisou fazer pactos com seus pares de Congresso envolvendo, inclusive, alguns parlamentares da Paraíba.

É provável que Cunha tenha ajudado efetivamente aos então candidatos à Câmara Federal, algo considerado presumível e dentro das regras do jogo como natural, daí a posição de parte dos parlamentares paraibanos seguindo a orientação de voto do atual presidente.

Até aí tudo, mesmo com o descrédito possível junto aos formadores de opinião pela agenda retrógrada de Eduardo Cunha, mas daí manter o apoio incondicional ao presidente é um risco imenso, quase suicídio para quem ousar se manter assim. E isto não é traição porque traição maior e de fato é ele adotar procedimentos ilícitos através de seus mandatos – e este argumento qualquer um pode ter como conduta basilar.

O acordo e a correspondência a ele para fazê-lo presidente já foram cumpridos, por isso com a decisão de Cunha de não renunciar à presidência mesmo sendo acionado pelo MPF é exagero e suicídio, repito, continuar segurando esse andor pesado que, em termos conceituais, só fez fazer a Câmara se credenciar como retrocesso.

Quem viver, verá.

A LUTA SOLITÁRIA DE EILZO

{arquivo}Lá do Sertão ecoa, via a Revolução dos Séculos – a tal da WEB, Internet – o grito solitário do Mestre Eilzo Matos, rogando ao governador em exercício, Marcos Cavalcanti, que, mesmo no pouco tempo à frente do Executivo, lembre-se de chamar o Secretário Lau Siqueira, da Cultura, para fazer vingar o Memorial Sousense, por tudo o que a terra de Mariz, dos Gadelha e dos Ciganos representa para a vida cultural da Paraíba.

Eilzo tem razão e, tomara, haja sensibilidade do Governador e do Governo para ensaiar, projetar e realizar esse antigo sonho, muito além de Eilzo Matos.

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“O amor morre/ só a arte não…”
 


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