{arquivo}De uns dias para cá, a sociedade paraibana convive com dois encaminhamentos a partir da Assembléia Legislativa do Estado a merecer inquietações e até Movimento da sociedade organizada buscando reparar propostas em curso.

Uma delas, denomina o Palácio da Redenção ao imortal paraibano Ariano Suassuna. A outra projeta a saída da Assembléia Legislativa do ambiente em que se encontra na Praça João Pessoa para área na direção do mar, do altiplano, bem distante do Centro Histórico da cidade.

Os dois casos merecem em tempo uma maior reflexão dos deputados estaduais para que não sejam protagonistas de medidas a afetar o conjunto da história e a ocupação sistemática do Poder Legislativo no Centro da cidade.

O CASO ARIANO

Ninguém de sã consciência há de ser contra ao monumento em torno da história de Ariano Suassuna, um dos mais ilustres paraibanos de todos os tempos.

Mesmo assim, denominar o Palácio da Redenção ao renomado escritor é particularizar um espaço democrático que, em adotando esta medida, estará sendo injusta com os demais paraibanos de muito valor e que não foram contemplados com essa honraria.

O palácio como expressão da História e da Democracia precisa ser preservado como está, ou seja, abrigando a todos sem particularizar a importância até mesmo de Ariano.

O NOVO ESPAÇO DA ASSEMBLÉIA

Faz tempo que os presidentes do Legislativo pensam e agem para tirar o Poder da Praça João Pessoa. O argumento é o mesmo: espaço físico pequeno para abrigar tantas obrigações e estrutura legislativa.

Mas, a saída da Assembléia da Praça significa outro golpe de morte à combalida ocupação do Centro Histórico da cidade que,ao contrário do que pretendem os ilustres parlamentares, bem que comporta a sugestão dada por um Movimento de diversas entidades para que a Assembléia ocupe o espaço onde hj estão dezenas de famílias em prédio do antigo Ipase, defronte ao Ponto de Cem Réis.

As condições podem ser construídas,se quiserem, para incrementar o atual prédio e o futuro.

UMAS & OUTRAS

…O prefeito Luciano Cartaxo resolveu manter as ações da Setur que, conforme foi noticiado pela WSCOM, teriam sido recomendadas para corte expressivo por duas consultoras em serviço na prefeitura.

…O Procurador Geral de Justiça, Bertrand Asfora, é candidato à reeleição.