Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

A “imortalidade” em vida de Evandro Nóbrega


13/04/2015

Foto: autor desconhecido.

{arquivo}Quando dei meus primeiros passos no Jornalismo na Paraíba lá pelos idos de 1979, já era aluno do Curso de Comunicação Social da UFPB motivado ainda por gente bacana como Ivan Thomaz, mestre e amigo, Ernani Ferreira Marques e Bernardo Filho – os primeiros a apoiarem um sonho transformado em realidade de muitos resultados.

Nesta época de Brasil com suas instituições democráticas fechadas, restavam as lutas pela Redemocratização e de nova realidade no Mercado de Comunicação Social com a chegada das novas gerações de jornalistas formados no DAC da UFPB “revolucionando” como nunca as relações para dentro e fora do mercado. Ebulição total, envolvimento máximo com a busca da Redemocratização.

Desta fase surgiram muita gente boa, ainda hoje pontificando – cuja relação não a exporei agora porque não quero esquecer nenhum deles, nenhuma delas, muito importante para o que somos hoje.

É daí, deste contexto sócio – econômico que sempre quis conhecer a figura emblemática de Evandro Dantas da Nóbrega, assim como Walter Galvão Peixoto de Vasconcelos Filho e Carlos Antonio Aranha de Macedo, um auto-didata primoroso, profundo, intelectual de valores acumulados a fazê-lo ser reconhecido como um dos mais completos Homem das Letras deste País.

Quando conheci Evandro na redação de O NORTE, ao lado de Frutinha– grande Frutuoso Chaves, correspondente de O GLOBO na Paraíba, confesso que tive uma sensação de ter conhecido um do Mestre dos Mestres. E era verdade.

Fiquei mais feliz quando passei a frequentar sua casa, onde no final dos anos 70 já se via filmes em equipamentos modernos, o primeiro computador pessoal, as conversas profundas sobre o futuro da humanidade serviam de amparo para meu desejo de absorver conhecimento sob a fidalguia de sua então esposa Bernadete, prima de Antonio Mariz, outra figura formidável. Parece estar vendo Marcelo e Márcio Roberto em gargalhadas especiais.

De lá em diante, só vi Evandro subir no conceito e na profundidade do conhecimento, aprendendo Mandarim, Alemão, essas línguas "fáceis de aprender", que só as domina os meninos atrevidos de Patos e do bairro da Torre.

Evandro Dantas da Nóbrega agora é pré-candidato a membro da Academia Paraibana de Letras na vaga deixada pelo escritor Wellington Aguiar.

Sei que há concorrência, é legitimo e normal, mas com todo respeito aos demais concorrentes, Evandro é o nome certo na hora e lugar também certos, enquanto vida se tem para cultuar nossa inteligência viva.

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"O nome/ a obra imortaliza…"


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