Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

Cássio, o “Mais Médicos” e o confronto


30/03/2015

Foto: autor desconhecido.

O senador Cássio Cunha Lima, líder do PSDB e da Oposição, resolveu empunhar uma “bandeira de luta” impactante em termos de projeção de sua atuação política, que foi peitar e propor o fim do programa “Mais Médicos”, sob argumento de que estaria financiando Cuba. Mas já atrai reação e/ou contestação.

Na essência, o posicionamento do senador tem a ver com a afinidade dos interesses da classe médica brasileira que não engole de forma alguma a existência do programa sob inspiração e procedimento na relação com a população mais carente dos rincões do Brasil de natureza bem diferente da forma e procedimentos dos profissionais brasileiros.

Mas, a argumentação e/ou tese “guarda chuva” para sua proposta se dá em face programa gerar receita para Cuba, enquanto País, porque os médicos cubanos se permitem e se submetem às regras de ficar com pequena parcela dos valores pagos a cada profissional. Este contexto faz o senador paraibano considerar isso os meios de financiar a Ilha.

CONTESTAÇÃO

Só que há quem conteste a posição do senador, a exemplo do que processou o historiador Jonas Duarte criticando o projeto do senador Cássio Cunha Lima. "Não vou discutir os méritos do Programa, que tem sido a salvação de milhões de pessoas que nunca tinham recebido atendimento médico em sua comunidade", diz ele.

No Brasil 247, o historiador declara: "Quero apenas lembrar o senador Playboy, que seu pai foi o primeiro governador eleito, pós-Ditadura Militar, a visitar Cuba. Em 1991", afirma o médico, lembrando que Ronaldo Cunha Lima, pai de Cássio, se tornou um dos principais defensores do intercâmbio entre Cuba e a América Latina e escreveu até poemas a respeito.

Trocando em miúdos, a posição de Cássio conquistou a simpatia dos médicos na contra-mão de outros setores organizados da sociedade.


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