Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

Efeitos do Escândalo CARF e a exorbitância do MPE


29/03/2015

Foto: autor desconhecido.

{arquivo}Mais uma vez, também em primeira mão, o Portal WSCOM, o pioneiro e lider do mercado de Midia online, sai na frente trazendo a informação de que o senador José Maranhão deve declinar do convite formalizado ao ex-diretor geral da Receita Federal, Otacilio Cartaxo, para assessorá-lo no Senado Federal, depois que o ex-Secretário de Finanças da Paraiba teve seu nome envolvido em operação da Policia Federal investigando fraude tributária estimada em R$ 19 Bilhões. Na Capital Federal, antecipa o Portal, já se fala nos bastidores do Congresso Nacional de abertura de nova CPI do CARF para investigar o caso.

Trata-se de situação gerada após o escândalo, portanto, o desdobramento deverá se consolidar no decorrer da semana para evitar desgastes ao mandato do parlamentar paraibano.

Segundo Fontes, o senador José Maranhão já havia feito o convite para Otacilio Cartaxo ser assessor especial na Comissão de Orçamento. “Pelo andar da carruagem é muito provável que o senador reveja o convite em face dos problemas gerado pelo escândalo do CARF”, disseram ao Portal.

De fato, é um cenário difícil porque se trata de um técnico qualificado, de carreira indiscutivelmente ascendente, mas com o envolvimento de seu nome do escândalo os desdobramentos passam a ser de dimensão desconhecida em face dos valores envolvidos.

FRAUDE ESTIMADA EM 19 BILHÕES

De acordo com a Midia, uma nova operação da Polícia Federal investiga o envolvimento do Banco Safra, de Joseph Safra, de uma empresa de Jorge Gerdau e do ex-secretário da Receita Otacílio Cartaxo em esquema de fraude contra a Receita Federal estimada em R$ 19 bilhões. Há, inclusive, o envolvimento da RBS, afiliada da Rede Globo.

Também foi citado no caso, Francisco Maurício Rebelo de Albuquerque Silva, pai do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), líder do PP, também investigado pela Lava-Jato. O Ministério Público Federal e a Corregedoria do Ministério da Fazenda cumpriram 41 mandatos de busca e apreensão na última quinta-feira (26).

A EXORBITÂNCIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO

{arquivo}Durante todo o fim-de-semana repercutiu fortemente entre os lojistas e clientes do MAG Shopping a forma como o Ministério Público Estadual em ação combinada com o Procon agiu nas diversas lojas do equipamento comercial causando grandes transtornos e prejuízos incalculáveis aos pequenos e médios negócios.

A operação comandada pelo diligente Gualberto Bezerra não precisava, nem precisa de pirotecnia, muito menos com aparato para induzir a clientela ao pré-conceito de desvios por parte dos dignos lojistas instalados legalmente no shopping.

A ação com tom policialesco levou alguns lojistas a ter que buscar amparo médico pela forma de abordagem dos agentes. Além do mais, em alguns casos, lojas com preços expostos em 92 das 110 peças existentes foram multadas pelo rigor excessivo da operação criando mais dificuldades para o conjunto de lojas, sobretudo numa fase de alta retração no mercado.

Ora, o MPE e o Procon precisam agir, posto que se trata também de sua missão, entretanto, a forma e a conduta da operação beiraram à indignação dos comerciantes e da sociedade, porque foram tratados como se fossem contraventores – algo inaceitável, quando se sabe que são “heróis” da conjuntura para manter empregos e a sobrevivência de pessoas e de negócios.

Na verdade, os bandidos estão em outras áreas, nunca em ambientes decentes e de reforço à sobrevivência econômica da cidade, como é o MAG Shopping, referência de qualidade e decência empresarial e comercial.

Esta cena não pode mais repetir.

ÚLTIMA

“Onde houver trevas/ que eu leve a luz…”
 


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