Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

A nova fase de RC: conjuntura e metas


07/03/2015

Foto: autor desconhecido.

 

O governador Ricardo Coutinho chega ao novo momento da conjuntura nacional reverberando para dentro e fora da Paraiba um discurso que, tirante a resistência da Oposição e do Funcionalismo, tem tudo a ver com a fase de medidas providenciais visando evitar o pior, que é o descontrole das contas e dar continuidade das ações que movimentem recursos e dêem sobrevida nesta fase de crise.

 
Ricardo joga o jogo para fora também quando se credencia como um dos principais articuladores do Forum de Governadores do Nordeste, cuja proxima reunião, afora a que está sendo projetada com a presidente Dilma Rousseff, será em Natal.


Na pauta, certamente que as questoes fiscais com a redução do FPE passam a ter relevância no seu discurso, da mesma forma que outros assuntos relevantes, a exemplo da manutenção dos investimentos no Nordeste, ainda a convivência com os efeitos da estiagem, etc, têm tudo a ver com sua análise critica.


Ricardo exerce um papel diferenciado porque critica com motivos o arrocho da politica fiscal, ao mesmo tempo se credencia na outra ponta sendo defensor intransigente da Governabilidade condenando as tentativas de se criar clima de Impeachment da presidenta Dilma Rousseff.


Como o PSB anda órfão de comandante e/ou referencia politica credenciada, ele aposta as fichas na nacionalização porque é o unico governador do partido testado nas urnas e com resultados surpreendentes, por isso passa a investir nesse novo credenciamento.


COM OS SERVIDORES


Embora esteja dialogando com parte do movimento do funcionalismo, ele sabe que enfrentará protestos, como se dará dia 11 proximo, mas desta feita sem o tom de enfrentamento cego, respaldado pela conjuntura de retração para não perder o controle da folha.


RC reverbera o fato de que nos Estados Unidos, onde a economia está se recuperando, lá os salários tiveram apenas 2% de reajuste.


A CORAGEM DE HUGO MOTA, NOVO MADURO


O presidente da CPI da Petrobras na Câmara Federal, Hugo Mota, revelou que não cederá a qualquer pressão de Governo ou Oposição nos trabalhos que desenvolverá para apurar desvios de recursos na empresa de petróleo, por isso assumiu compromisso de ir a fundo para levantar todos os dados possiveis na elucidação do caso.


Ele disse que o PMDB não está fazendo oposição ao Governo Dilma por ter discordado de alguns encaminhamentos feitos pelo Executivo na questão das medidas economicas.


– Somos um partido que apoia todas as iniciativas que venham de encontro ao interesse da sociedade brasileira, mas não podemos concordar com tudo – declarou.


Hugo Mota disse ainda que entre a vontade popular e o interesse do Governo prefere ficar ao lado da sociedade.


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