{arquivo}O senador Cássio Cunha Lima decididamente assumiu para si o manequim anti-PT à altura do que recomendam cúpula e PSDB, além de outros oposicionistas, apertando o discurso contra a presidenta Dilma Rousseff e o PT, sobretudo diante dos escândalos da Petrobras.

A admissibilidade de sua parte quanto a movimentos localizados de pedir o Impeachmento da presidenta bem dimensiona o papel de Lider do PSDB no Senado jogando duro contra o saldo petista e a atual gestão.

Se reparar direito, não há nada de novo no discurso do senador que de uns tempos para cá tem sido critico contumaz do PT, bem diferente da fase quando governador e aliado incondicional de Lula, então presidente da República.

Este é o papel normal do Líder, que mesmo assim tem enfrentado contra-pontos, a exemplo do senador Lindbergh Farias que foi para cima dele contestando a admissibilidade do Impeachment, até porque, no argumento do líder paraibano-carioca, o PSDB convive com escândalos em nível tão grave que o faz sem moral para criticar o PT.

Esse confronto de posicionamentos ainda vai levar Cássio e outros petistas a enfrentamentos mais sérios, até porque de fato o Governo Alckmin em São Paulo encara situações e processos que revelam graves desvios da gestão tucana, sem falar na má gestão dos recursos hídricos com a falta de água em nível histórico.

Seja o que for, será assim a cantiga de Cássio de agora em diante.