Walter Santos

Multimídia e Analista Político.

Geral

A sangria da Petrobrás e a força do emprego no Brasil


29/01/2015

Foto: autor desconhecido.

{arquivo}A Petrobrás, enquanto maior empresa brasileira em face de seu alto índice de faturamento, nunca viveu em toda a sua história uma campanha de desvalorização tão imensa quanto vem encarando nos últimos tempos. Parece até “caso pensado” da grande mídia em sintonia com o Capital estrangeiro para gerar depreciação e busca de terreno fértil para que empresas internacionais passem a explorar o Pré-Sal.

A abordagem não ignora a necessidade de se apurar o caso “Lava Jato”, absolutamente, mas impressiona o volume e a vontade de sangrar maximamente nossa riqueza advinda da Petrobras.

Em contra-ponto, mas escondida dos noticiário da Grande Midia, o Brasil atinge o recorde positivo de desemprego de toda a sua história, mas os veículos de comunicação só pensam na Petrobras.

Como foi dito, o desemprego brasileiro caiu a 4,3 por cento em dezembro, ante 4,8 por cento em novembro, e igualou a mínima histórica registrada no mesmo mês de 2013, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

Com isso, o desemprego encerrou 2014 com taxa média de 4,8 por cento, também a menor da série, contra uma taxa média de 5,4 por cento em 2013. Em dezembro de 2014, a taxa de desocupação foi estimada em 4,3%, repetindo o percentual de dezembro de 2013 e mantendo o menor nível de toda a série histórica da PME. Em novembro de 2014, a taxa fora de 4,8%.

Já a taxa de desocupação média de janeiro a dezembro de 2014 foi estimada em 4,8% (a menor da série), contra 5,4% em 2013. Em relação a 2003 (12,4%), a redução chegou a 7,5 pontos percentuais.

Trocando em miúdos, o Brasil vive uma fase de melhor aproveitamento de sua população no emprego, ao contrário das demissões sem fim em outros continentes, mas por força de interesses inconfessáveis estes números positivos são encobertos diante da sangria da Petrobras.


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