{arquivo}Ninguém em sua sã consciência pode imaginar que uma disputa pelo comando do Poder Legislativo possa ser uma condição simplória, sem a complexidade de muitos valores juntos numa queda-de-braços forte demais porque, afora tudo, reflete muitos interesses – dentro e fora do Poder.

Ora, se é assim, certamente teríamos nesta semana de véspera da eleição um tempo acalorado de muitas especulações, desejos, movimentos, mas tudo dentro da realidade nua e crua.

Dentro deste contexto, é óbvio admitir que o atual presidente Ricardo Marcelo tem jogado todas as fichas possíveis para fazer valer o interesse da reeleição, que também ajudaria (ou ajudará) o interesse de figuras como o senador Cássio Cunha Lima e a Oposição num espectro maior.

Só que, desta feita, surgiram muitos fatores a fragilizar a hegemonia de RM no novo cenário, a partir da perda de apoios fundamentais, a exemplo do vice-presidente Edmilson Soares, do secretário Branco Mendes e outros veteranos parlamentares, que passaram a não mais defender sua reeleição. O que aconteceu ninguém sabe até agora.

Tem mais: eis que, sem que se apercebessem, os atores – todos experts em xadrez, esgrima, bang-bang, etc -, passaram a conviver com um “Mineirinho” de Pocinhos de nome Adriano Galdino que, com jeito de quem sabe negociar acordos, admitiu ceder a segunda fase do mandato – segundo biênio melhor dizendo, com o deputado Gervásio Maia, consolidando acordo inusitado.

É este contexto que fez Adriano e Gervásio entrarem na corrida pela disputa com chances reais de vitória, algo que inexistia até antes da eleição majoritária do ano passado.

MUITAS NEGOCIAÇÕES

Nos bastidores, intensificaram expressivamente as pressões para a conquista dos votos. O presidente Ricardo Marcelo resolveu agir buscando atrair apoios, mesmo sem anunciar publicamente sua condição de candidato,da mesma forma que Adriano Galdino/Gervásio tiveram redobradas as atenções para evitar desfalques.

A dados desta quarta-feira, as pressões se mantêm, mesmo até os últimos levantamentos Adriano/Gervásio computam como “inquestionáveis” os 21 apoios, enquanto RM tenta construir reversão.

SINTESE

As assessorias se degladiam, mas em termos de dados concretos até agora nenhum dos 21 nomes anunciados de apoio a Adriano desfez ou negou a confirmação.

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“O cancão vai piar…”