{arquivo}A reta final do processo sucessório na Assembléia Legislativa para eleição da nova Mesa Diretora, portanto, da Presidência do Poder, o senador Cássio Cunha Lima acaba atraindo para si os holofotes por sua atuação nos bastidores visando eleger o atual presidente Ricardo Marcelo.

Esta é, sem tirar nem por, a alta expectativa criada por setores da Oposição mantendo ainda a chama de emplacar uma base de contra-ponto ao Governo, a exemplo do que se deu no mandato passado.

Cássio emprega seu prestigio e condição aliada de Ricardo Marcelo, por isso este é o dado especial da conjuntura.

Em que pese essa importância, a realidade de agora não tem a mesma facilidade da vez passada, das duas ultimas eleições de Ricardo Marcelo, porque existem vários fatores diferentes do processo anterior, além do mais o acordo entre deputados estaduais para eleger Adriano Galdino e Gervásio Filho em dois períodos sequenciados ganhou força.

Há ainda uma negociação de revezamento entre os parlamentares nas duas gestões da Mesa Diretora, condição que selou compromisso de parlamentares até de vinculo com a Oposição.

Tudo isso, ainda, sem contar com a participação do governador Ricardo Coutinho pois deve participar mais efetivamente do processo na reta final pois sabe da dureza e dificuldades que é ter um Poder do nível da Assembléia em confronto permanente.

Por essas e outras, Cássio pesa no processo mas desta feita tem valores em contrário a superar sua perspectiva de domínio e poder. Mesmo assim, como em política não se pode contar com resultados sem apuração de votos, não se descarta a real interferência do senador endurecendo o jogo como não parecia existir.

Até o domingo, o jogo tende a endurecer

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