{arquivo}Embora governadores como Wellington Dias defendam abertamente a existência de documento em favor da presidenta Dilma Rousseff diante de ameaças de setores da Oposição, a primeira reunião dos chefes do executivo dos nove estados não priorizou a temática política e se conduziu com exposição clara de muitos problemas à frente para cada um deles resolver.

Os orçamentos andam em alguns casos acima do teto com gastos de pessoal e as diversas áreas fundamentais, a exemplo da Saúde, Educação, Segurança, Infraestrutura, etc projetando a inexistência de recursos para fazer frente a este contexto.

Em face desta realidade de muito aperreio à frente, os governadores propõem uma série de ações comuns em torno de 15 pontos acertados consensualmente para entregar à presidenta Dilma Rousseff como contra-ponto à dura realidade nos estados, certamente nos municípios.

O drama é tamanho que o governador Wellington Dias já revelou que todos eles vão recorrer de medida cautelar concedida pelo Supremo Tribunal Federal suspendendo o repasse dos Royalties do petróleo, conforme aprovado no Congresso Nacional, bem como querem resolver de vez a questão do Imposto do comércio eletrônico porque para variar, São Paulo não aceita a cobrança no destino e quer ele na origem, onde se produz.

BNDES E COMBATE Á CORRUPÇÃO

O governador Ricardo Coutinho reverberou o discurso de que se faz indispensável o BNDES assegurar mais recursos para obras nos nove estados, assim como defendeu mais rigor no combate à corrupção.

Como anfitrião, ele foi o primeiro a chegar no Centro de Convenções.

SETOR SULCRO-ALCOOLEIRO EM CRISE

Empresários da Paraiba, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte estiveram na reunião dos governadores entregando uma proposta para tirar o setor do buraco, da alta crise perdurando por muitos anos e inviabilizando boa parte das usinas.

O governador de Alagoas, Renan Filho, nos disse que esta é uma das grandes preocupações de seu governo e lutará para encontrar uma alternativa.

FLAVIO DINO: INVESTIMENTO

Para o governador eleito do Maranhão, embora se prenuncie uma recessão branda para pior ele entende que os investimentos em obras estruturantes visando manter o nível do desenvolvimento no Nordeste precisam continuar.

ROBINSON: PREOCUPAÇÃO COM ÁGUA

Embora corroborando com a constatação de problemas estruturais em diversos setores, o governador eleito do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, entende que um dos mais urgentes e sérios problemas a enfrentar é a falta de água no seu estado.

Por isso foi quem mais se ateve a falar de recursos hídricos imediatamente.

CAMARA: LUTA PARA MANTER NIVEL

Já Paulo Câmara, de Pernambuco, falou de todos os problemas em cursos no mesmo diapasão de seus pares, entretanto em contato conosco identificou que um dos principais focos seus será manter mesmo nível de investimentos no Estado.

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“Eita vida boa/ aperreada…”