À memória de T. Virgilius

{arquivo}Uma das maiores falácias produzidas pelo “Establishment” – a ordem econômica, política, etc a ditar costumes – é de que gente humilde ou ambiente de força econômica pequena não sabe conviver com valores culturais de vanguarda, a exemplo da Música Clássica. A prova pode ser constatada com a segunda versão do Festival Internacional de Música Clássica fazendo de João Pessoa a capital brasileira desta vertente musical erudita.

Depois de 32 anos ausente, o Maestro internacional Isaac Karabtchevsky produziu uma das noites mais bem compostas entre público, repertório e historia da música erudita na Paraiba que, graças ao ex-governador Tarcisio Burity, se transformou no mais importante celeiro clássico do Nordeste e, em termos reais comparativos, tendo João Pessoa como cidade com maior número de Orquestras Sinfônicas, ao todo cinco.

Durante a apresentação de repertório pequeno, Karabtchevsky assumiu a condição de ancora com o público chamando até voluntários ao exercício prematuro de reger a orquestra superficialmente, mas ao assumir e aceitar a condição de Patrono da Sinfônica de João Pessoa ele deu caráter internacional ao agrupamento musical pessoense.

Além de interpretar grandes clássicos, ele consolidou João Pessoa como principal capital de Estado do Pais a fomentar tamanha qualidade de repertorio e desempenho musical, daí a sua decisão de voltar mais meses para gerar com o Maestro Laercio Diniz – este o verdadeiro responsável pelo resgate e formação da Orquestra da Capital paraibana.

Em síntese, repito, João Pessoa se consolidou como capital da musica erudita nacional, se comparada a todas as demais cidades.

CADA MACACO NO SEU GALHO

{arquivo}O adágio popular muito usado no bairro da Torre serve apenas para dizer que, outras pessoas foram estraqtegicamente fundamentais para o coroamento da tarde/noite deste sábado.

A começar pelo Maestro Laércio Diniz, este responsável com Mauricio Burity para trazer o outro Maestro famoso a João Peswsoa. Ele chegou no inicio da tarde e já voltou na noite de volta ao Rio.

Laércio Diniz tem produzido uma nova fase de qualidade de motivação e resultados dos musicos pela forma alegre e sensivel com que trata questoes de cobrança complexas.

ÚLTIMA

"Agora eu era herói/ e todo mundo só falava inglês…"

Mas, sem o apoio de Luciano Cartaxo, como lembrado, nada teria acontecido dai a necessidade do reconhecimento.