{arquivo}Enquanto a campanha nos Estados, em particular na Paraiba, entra no ritmo de mais pressão e nervosismo entre os candidatos, não dá para ignorar um fato paralelo em curso na atualidade a mexer com um personagem paraibano, no caso o senador Vital Filho – também candidato ao Governo e presidente da CPMI da Petrobras que, nesta semana, está mexendo com a República diante do esperado depoimento do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa.

Como é de conhecimento geral, o depoimento tem alta expectativa porque envolve a delação e seus valores ainda desconhecidos na minúcia do conteúdo, onde a citação de governadores, o ex-presidenciável Eduardo Campos, senadores e deputados federais tem deixado muita gente sem dormir diante da sociedade brasileira ávida para saber o que de fato andou acontecendo e quem são os envolvidos.

É na costura desse emaranhado de procedimentos e negociações que se sobressai o papel do senador paraibano, pois se trata de um delator sob a guarda judicial e proteção da Polícia Federal, daí a importância de entendimentos entre os vários poderes porque se trata de caso inédito, nunca visto na história do País em termos de CPIs com essa configuração.

Ora, em sendo assim, se faz imprescindível atestar que a cena nacional está tomando a agenda do também candidato ao Governo da Paraiba, mas que só voltará a se ater mais da campanha quando quinta-feira chegar.

Vital Filho, em síntese, está no "olho do furacão", mas, sereno, cumpre papel relevante em conduzir tamanho “boi de fogo”, como se diz lá no bairro da Torre, com mãos firmes de quem não teme a difícil tarefa de esclarecer os desvios em torno da Petrobras, por isso seu status diferenciado.

Tenho dito.