Tudo o que precisava ser dito sobre os novos números para a corrida do Senado já foi dito e sem novidades. Ao lembrar que o candidato José Maranhão tem 30% das intenções de voto seguido de Wilson Santiago com 19% e Lucélio Cartaxo com 14%, além de Walter Brito com 2% logo é fácil deduzir que ainda se faz indispensável aguardar mais um pouco para tratar do quadro como projeção definitiva.

Há um alto percentual de votos entre brancos e nulos, além de indecisos beirando a casa dos 33%, logo a disputa nestes 32 dias que faltam pode ser espetacular, ou seja, de enfrentamento acirrado e além de especial.

De todos os candidatos, o nome de Lucélio é proporcionalmente diante do fator tempo o que expressa a novidade ascendente porque Maranhão sobrevive do Recall (memória), da mesma forma que Wilson Santiago reagindo, sem dúvidas.

Mas, até o dia 5 de outubro será muito importante entender e acompanhar o desempenho dos três candidatos sabendo que João Pessoa, Campina Grande e o Interior têm influência relativa, mas muito forte, por isso ninguém pode dormir de toca.

No caso do líder das pesquisas será necessário trabalho dobrado para buscar superar a taxa de rejeição, bem como saber como ele se apresentará para em tese vencer Wilson Santiago em Campina puxado por Cássio e Lucélio em João Pessoa, onde neste último caso a visível crescimento.

Existem outros fatores, sabemos todos nós, mas vamos deixar para avaliar mais na frente.

O fato é que mesmo liderando Maranhão não pode vacilar porque tem competidores ferozes na busca do voto.

EFEITO RC

Logo cedo da manhã, o telefone toca e de Brasilia é Inaldo Leitão no outro lado da linha explicando porque deixou a Secretaria de Representação da PMJP em Brasilia sem nenhum grilo com o prefeito Luciano Cartaxo, mas decidido a não ficar na estrutura próxima e/ou de apoio a Ricardo Coutinho.

Ele respeita, embora discorde, do encaminhamento dado pelo prefeito mas preferiu seguir o caminho de apoio a Cássio de quem foi aliado no passado.

REAÇÃO NA ASSEMBLÉIA

Como era de se esperar, nesta terça–feira o tempo foi de discursos ásperos na Assembléia Legislativa com a maioria dos deputados tecendo fortes criticas ao governador Ricardo por ele dizer em discurso que não tem maioria porque não paga R$ 300 mil de assessorias aos deputados.

Todos contestaram, exceto Tião Gomes, que confirmou existir mas disse nunca ter recebido.

A relação entre executivo e legislativo só piorou.

Em tempo: quando novembro chegar os parlamentares vão dar o troco ao candidato à reeleição gerando situação vexatória para sua Excelência.

Quem viver, verá.

ÚLTIMA

"Não adianta ir à Igreja rezar/

e fazer tudo errado…"