Saúde
Paraíba registra mais de mil internações por asma em 2018
22/10/2018
Entre os dias 20 e 23 de outubro, os principais aspectos que envolvem a asma, principalmente sua forma grave, serão debatidos por especialistas que estarão reunidos na cidade de Recife (PE). Médicos pneumologistas locais participarão do XLV Congresso Brasileiro de Alergia e Imunologia para discutir o impacto da doença, principalmente de sua forma grave, na saúde do paciente, assim como a importância do diagnóstico precoce e preciso, diferenciando, por exemplo, uma asma mal tratada de uma forma mais grave.
O Nordeste registrou mais de 20 mil casos de internações por asma em 2018, com os estados da Bahia e do Maranhão liderando o ranking. A Paraíba ficou em 5º.
Ranking de internações por asma na região Nordeste em 2018:
Região Nordeste
1º Bahia 8.679
2º Maranhão 4.122
3º Pernambuco 2.226
4º Piauí 2.121
5º Paraíba 1.289
6º Sergipe 938
7º Rio Grande do Norte 406
8º Alagoas 376
Total: 23.577
A asma grave causa falta de ar, inúmeras idas ao hospital, perda da qualidade de vida e crises, as chamadas exacerbações. A enfermidade é caracterizada por quadros de exacerbações frequentes, mesmo com o tratamento adequado, que inclui altas doses de corticoide inalatório e oral diariamente.1
“A asma grave é uma doença crônica que depende essencialmente do controle, por meio dos tratamentos corretos que contribuam para uma melhor qualidade de vida do paciente. O diagnóstico preciso é essencial para distinguir uma asma mal tratada de outra em sua forma grave. É importante ressaltar que temos terapias modernas e eficazes que diminuem em 50% o uso de corticoide oral e em até 60% o número de internações hospitalares e visitas à emergência causadas pelos episódios de exacerbações2,3”, explica Bernardo Maranhão, médico pneumologista da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).
Tratamento da asma grave
A evolução no manejo da asma grave para o tratamento eficaz da doença crônica será um dos destaques da agenda do encontro, incluindo a chegada de uma nova terapia que pretende suprir uma necessidade não atendida atualmente – o mepolizumabe, um anticorpo monoclonal humanizado da GSK – que pode impactar positivamente na qualidade de vida do paciente.4De acordo com os estudos clínicos, o medicamento diminui em 50% o uso de corticoides oral e reduz em 60% as internações hospitalares e as visitas à emergência causadas pelos episódios de exacerbações.2,3
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