Economia & Negócios
Fim de Ano: Departamento de Economia da UFPB ressalta parceria com o Grupo WSCOM
DEPART. DE ECONOMIA
28/12/2017
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O Departamento de Economia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), traz em novo texto nesta quinta-feira (28), uma mensagem de final de ano que destaca a abordagem de vários assuntos do segmento econômico e a parceria com o Grupo WSCOM.
De acordo o professor Erik Figueiredo, a parceria com o Portal WSCOM possibilitou a divulgação da visão econômica sobre diversos temas, "desde o mais tradicionais como emprego, crescimento econômico e taxas de inflação e juros, até discussões sobre o papel da cultura na dinâmica da atividade econômica ou sobre como a teoria dos jogos pode ser usada para explicar o processo de delação premiada na operação Lava Jato".
Confira o artigo na íntegra:
Mensagem de final de ano
por Erik Figueiredo
O Departamento de Economia da UFPB chega ao final de 2017 com algo a mais para comemorar. Nossa parceria com o portal WSCOM possibilitou a divulgação da visão econômica sobre diversos temas, desde o mais tradicionais como emprego, crescimento econômico e taxas de inflação e juros, até discussões sobre o papel da cultura na dinâmica da atividade econômica ou sobre como a teoria dos jogos pode ser usada para explicar o processo de delação premiada na operação Lava Jato.
Há exatamente um ano, a professora Shirley Mesquita demonstrou como a estrutura familiar tradicional pode contribuir para o desenvolvimento de um país. A composição Pai, Mãe e Filhos não prevaleceu por acaso, ela sobreviveu aos diversos testes empíricos ao longo dos séculos, sobrevivendo a contratempos, sistemas de produção e mudanças tecnológicas. No curso desse processo, a família prevaleceu como a instituição mais importante do sistema capitalista. Não por acaso ela se encontra sob forte ataque dos esquerdistas interessados em revoluções socialistas que tirarão a comida dos seus pratos, caso ocorram.
Ainda no primeiro semestre da 2017, os professores Paulo Amilton Maia Filho e Ademário Félix identificaram mais uma das faces nocivas da “nova matriz econômica” adotada por Dilma, Mantega e CIA, qual seja: a queda na Fundo de Participação dos Municípios – FPM, e, por conseguinte, o empobrecimento dos municípios nordestinos, altamente dependentes dessa transferência. Embora não tenham usado estas palavras, a dupla de professores concluiu que nenhum país passa por uma experiência heterodoxa impune.
Com um foco voltado para o mercado de trabalho, o professor Wilson Menezes da UFBA foi brilhante em sua análise sobre o paradoxo das escolhas públicas. Com referências a Winston Churchill e à incapacidade de sistemas socialistas planificados mapearem todas as demandas individuais, Wilson nos mostrou que a transição do mundo das idéias para o mundo real tem sido cruel com os defensores das idéias de esquerda. Na verdade, muito mais cruel com os povos governados por eles. A igualdade, tão linda nos discursos dos progressistas, não é alcançada na prática. Ao final o que temos é o Natal COM fome do povo venezuelano.
Outro ponto alto da coluna foi o texto do professor Luiz Renato Lima sobre o viés de seleção presente na escolha dos representantes políticos. Em outras palavras, muitos relativistas assumem que a nossa classe política é um reflexo do nosso povo. Em resumo, uma vez que as pessoas costumam estacionar em lugar proibido, então eles também saquearão a Petrobras caso tenham a oportunidade. Para Luiz, essa relação é falsa. O mecanismo de incentivos presente na política seleciona o pior da sociedade. Ou seja, é preciso ter habilidades em captar caixa 2, entrar em negociatas e mentir. Só os melhores nesses tópicos conseguirão colocar terno e gravata e seguir adiante na política.
Este que vos escreve procurou trazer discussões sobre as relações entre atividade econômica e cultura. Vez por outra, assuntos relacionados ao papel da academia na sociedade também foram abordados. Felizmente, coube a mim o artigo final do ano. Diante disso, não poderia deixar de homenagear os meus colegas de coluna, expressando minha admiração pelos seus trabalhos. Por fim, ressalto o esforço do professor Paulo Amilton Leite Filho, idealizador do projeto e figura central para o seu funcionamento. Ele é a mão invisível que coordena isso tudo. Além, é claro, do jornalista Walter Santos, que nos trata com extremo respeito e profissionalismo. A todos vocês desejamos um Feliz Natal (mesmo com um atraso de uma semana) e um ano novo cheio de realizações e, por que não, de discussões econômicas.
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