Saúde

Casos de sífilis aumentam 14,7% em gestantes e AL aprova campanha de alerta

PREVENÇÃO


01/11/2017

A Assembleia Legislativa aprovou o projeto de Lei 1.235/2017, de autoria do deputado estadual Jutay Meneses (PRB), que garante a realização de uma campanha publicitária, voltada para as gestantes, com alerta sobre a epidemia de sífilis. Os casos de sífilis adquirida (em adultos) tiveram aumento de 27,9% de 2015 para 2016 no Brasil. Os dados são do boletim epidemiológico de 2017, divulgado pelo Ministério da Saúde. Entre as gestantes, o crescimento dos casos foi de 14,7%. As infecções por sífilis congênita (transmitida da mãe para o bebê) subiram 4,7%.

“A proposta vale para alertar as gestantes evitando que elas e seus bebês fiquem expostos à sífilis. Esse é um mal silencioso e requer cuidados. Após a infecção inicial, a bactéria pode permanecer no corpo da pessoa por décadas para só depois manifestar-se novamente. Por isso vale o alerta por parte do Estado”, destacou o deputado.

De acordo com Jutay, os órgãos competentes do Governo do Estado ficam responsáveis em criar uma campanha que deve ser realizada por meio de cartazes a serem fixados em todos os órgãos de saúde pertencentes ao Estado.

Causas da doença – A sífilis é causada por uma bactéria chamada Treponema Pallidum, que é geralmente transmitida via contato sexual e que entra no corpo por meio de pequenos cortes presentes na pele ou por membranas mucosas.

Só é contagiosa nos estágios primário e secundário e, às vezes, durante o início do período latente. Raramente, a doença pode ser transmitida pelo beijo, mas também pode ser congênita, sendo passada de mãe para filho durante a gravidez ou parto. Uma vez curada, a sífilis não pode reaparecer – a não ser que a pessoa seja reinfectada por alguém que esteja contaminado.


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