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Dilma diz que Globo dá exemplo de manipulação rasteira

CAPA TENDENCIOSA


06/09/2017

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) criticou o jornal O Globo pela capa, segundo ela, tendenciosa desta quarta-feira, em que tenta enganar o leitor, induzindo que os milhões achados num apartamento ligado ao ex-ministro Geddel Vieira Lima seriam da própria Dilma e do ex-presidente Lula. A manchete da capa cita os dois petistas e embaixo está a foto que mostra as malas de dinheiro.

"Vergonha! Jornalismo de qualidade e isento não é praticado pela Globo e @JornalOGlobo. Exemplo de Jornalismo de Guerra e manipulação rasteira: capa @JornalOGlobo. Montagem: mala de $ Geddel e manchete Dilma e @LulapeloBrasil", escreveu Dilma em seu Twitter, na manhã de hoje.

O deputado federal Paulo Pimenta (PT) também se manifestou, em suas redes sociais, contra a capa do jornal da família Marinho. "CANALHAS !! Jornal podre e golpista, ilustra matéria sobre denúncia fake de Janot contra Dilma e Lula, com foto da fortuna do PMDB/Geddel. Quando você quiser saber o que é jornalismo criminoso lembre dessa capa aqui !!", disse o parlamentar.

O jornalista George Marques foi outro que criticou. "A maior apreensão $$ em espécie da história e O Globo não conseguiu um título com o nome do suposto beneficiário, Geddel (PMDB)? Entrelinhas: por um instante o @JornalOGlobo sugere que as malas vinculadas a Geddel não são dele. Ah o jornalismo…", disse em seu Twitter.

Geddel

A contagem do dinheiro supostamente ligado a Geddel durou praticamente todo o dia de ontem, terminando no final da noite. O ex-ministro de Michel Temer ainda não se pronunciou sobre os R$ 51 milhões encontrados pela Polícia Federal no apartamento da Bahia.

Defesa de Lula

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que a denúncia apresentada contra o petista e outras lideranças do partido, nesta terça-feira, é uma tentativa do Ministério Público Federal (MPF) de tirar o foco do escândalo envolvendo as gravações entre o executivo Joesley Batista e o diretor de Relações Institucionais da JBS, Ricardo Saud. Segundo o advogado Cristiano Zanin Martins, as colaborações premiadas são “ilegais e ilegítimas”. 


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