Policial

Casal é preso por homicídio, agiotagem e lavagem de dinheiro; PC apreende R$1 mi

NA CAPITAL


17/08/2017

 Após continuidade das diligências, a Polícia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Defraudações e Falsificações de João Pessoa (DDF), identificou, na manhã desta quinta-feira (17), um depósito de cheques, documentos, placas de carro e valores negociados por um casal. Ambos foram presos em flagrante por estelionato, na última terça-feira (15), suspeitos de realizarem fraudes nos valores de R$ 1,5 milhão e foi arbitrada uma fiança de R$ 43 mil após a audiência de custódia.

 De acordo com o delegado de Defraudações na capital, Lucas Sá, além das fraudes em negociações de imóveis, a polícia foi informada da participação do casal em crimes de lavagem de dinheiro, agiotagem e homicídio, mas tais fatos não foram observados no dia 15, motivo pelo qual a primeira prisão foi apenas pelos crimes de estelionato e associação criminosa. Na manhã desta quinta-feira, a DDF recebeu informações de que existiria um depósito de documentos e cheques, que comprovariam os crimes de lavagem de dinheiro e agiotagem. Comparecendo ao local, a Polícia apreendeu todo o material, motivo pelo qual o casal foi preso novamente, em virtude da natureza de crime permanente, situação flagrancial pelos crimes de lavagem de valores e agiotagem.

 Segundo a autoridade policial, na casa do casal foram apreendidos 250 cheques bancários, nos valores de aproximadamente R$ 550 mil, talões de notas promissórias no valor de R$ 400 mil e aproximadamente R$ 50 mil em espécie, totalizando o montante de R$ 1 milhão, sem contabilizar os valores da prisão do dia 15, avaliados em R$ 1,5 milhão, em valores negociados pelo casal. Existem informações de que o casal é responsável por agiotagem em toda a região metropolitana de João Pessoa e teriam envolvimento com negociação de veículos e imóveis. A apreensão foi realizada em um dos imóveis pertencentes ao casal, localizado no bairro Jardim Luna.

 Para a Polícia, os suspeitos negam serem os donos do material apreendido. Segundo o homem, trabalha como pintor e servente de pedreiro; e a mulher afirma trabalhar num quiosque e vender carros. Ambos foram apresentados novamente à audiência de custódia, em razão da nova prisão em flagrante, ficando à disposição da Justiça. Eles respondem a processo por homicídio, relacionado à cobrança de dívidas com agiotagem, conforme denúncia de algumas vítimas. A DDF orienta que demais vítimas dos suspeitos procurem a Delegacia para o registro de ocorrência e para que todos os fatos sejam devidamente apurados.


Em cumprimento à Legislação Eleitoral, o Portal WSCOM suspende temporariamente os comentários dos leitores.