A Polícia Civil da Paraíba, através da Delegacia de Defraudações de João Pessoa – DDF – identificou um depósito de cheques, documentos, placas de carro e a valores negociados pelo casal SANDRA HELENA FONSECA CAVALCANTI, 45 anos e ANTÓNIO AUGUSTO TRAJANO, vulgo VAN DAMME.

Sandra e Van Damme foram presos em flagrante por estelionato, no dia 15 de agosto, em face de fraudes nos valores de R$ 1.500.000,00 (um milhão e meio de reais) e receberam uma fiança de 43 mil reais após a audiência de Custódia. Além das fraudes em negociações de imóveis, a DDF foi informada da participação do casal em crimes de lavagem de dinheiro, agiotagem e homicídio, mas tais fatos não foram observados no dia 15, motivo pelo qual a primeira prisão foi apenas pelos crimes de estelionato e associação criminosa.

Na manhã desta quinta-feira (17), a DDF recebeu informações de que existiria um depósito de documentos e cheques, que comprovariam os crimes de lavagem de dinheiro e agiotagem, comparecendo ao local e aprendendo todo o material, motivo pelo qual o casal foi preso novamente, em virtude da natureza de crime permanente – situação flagrancial – crimes de lavagem de dinheiro e agiotagem.

Na casa de Sandra e Van Damme (depósito) foram apreendidos 250 cheques bancários, nos valores aproximadamente R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais), talões de notas promissórias no valor de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) e aproximadamente R$ 50 mil em espécie, totalizando o montante de R$ 1.250.000,00 (um milhão, duzentos e cinquenta mil reais) – sem contabilizar os valores da prisão do dia 15 (um milhão e meio de reais) em valores negociados pelo casal. Existem informações de que o casal são responsáveis por agiotagem em toda a grande região metropolitana de João Pessoa e teriam envolvimento com negociação de veículos e imóveis.

Os suspeitos serão apresentados novamente à audiência de Custódia, em razão da nova prisão em flagrante. Sandra e Van Damme respondem a processo por homicídio, relacionado à cobrança de dívidas com agiotagem, conforme denúncia de algumas vítimas. A DDF orienta que demais vítimas dos suspeitos procurem a Delegacia, para o registro de ocorrência e para que todos os fatos sejam devidamente apurados.