Policial

Após reconstituição de morte em blitz, versões permanecem antagônicas

SEGUNDO DELEGADO


04/11/2016



A reconstituição dos eventos que resultaram na morte do estudante Cícero Maximino da Silva Júnior, de 20 anos, no último dia 21 de outubro, em blitz realizada na Av. João Mauricio, em Manaíra, não serviu muito para esclarecer o que de fato aconteceu naquela noite fatídica. Segundo o delegado responsável pela simulação, Reinaldo Nóbrega, as versões continuam antagônicas.

“De antemão afirmo que as versões continuam antagônicas. O prazo legal [para entrega do laudo da reconstituição] é de 10 dias, mas o perito pode pedir uma prorrogação se a perícia for complexa, como é o caso desta”, disse ao fim da reconstituição.

Os principais pontos de divergências entres as versões da Polícia Militar e a do condutor da moto são sobre a arma que estaria com os ocupantes da moto e a própria tese de que eles teriam “furado” a blitz. O condutor da moto diz que não tinha visto a blitz e que não carregavam nenhuma arma. A defesa do policial afirma que os mesmos furaram a blitz após vários avisos de parada, e foram para cima do policial que, “no estrito cumprimento do dever legal”, disparou contra a dupla.

Sobre a arma, a polícia diz que minutos depois do incidente recebeu uma ligação via Ciop (Centro de Operações Integradas da Polícia (de uma pessoa relatando ter encontrado uma arma ao solo nas proximidades do local onde a blitz acontecia. Entretanto, segundo Reinaldo Nóbrega, não se sabe o local exato onde essa arma foi encontrada e não se tem a identidade da pessoa que fez a ligação, uma vez que o denunciante tem direito ao anonimato.

A reconstituição aconteceu das 18h às 00h desta quinta-feira (4) e o trânsito ficou interditado no trecho.
 


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