Política

Wilson Filho participa de reunião com 11 governadores e declara voto contrário à

“DESRESPEITO”


16/09/2015

O deputado federal e coordenador da bancada paraibana no Congresso Nacional, Wilson Filho (PTB), participou nesta quarta-feira (16), de uma reunião na Câmara dos Deputados com a presença de 11 governadores e outros coordenadores de bancadas nos Estados. Eles discutiram a situação da crise no País, a proposta de uma nova CPMF e as possíveis soluções e ações que podem ser adotadas para recuperar a economia brasileira.

O deputado declarou que é contrário ao retorno do imposto e disse que grande parte dos parlamentares paraibanos já declarou votar contra a proposta do Governo. De acordo com ele, a situação é difícil para o Brasil, mas os brasileiros não podem pagar mais essa conta.

“Esse é um momento delicado para o País. Mas, defendo que é preciso resolver o problema do Brasil, respeitando, acima de tudo, o povo brasileiro. Pensar em mais impostos para quem já está penalizado com a crise é um grande desrespeito”, opinou o coordenador da bancada paraibana.

Wilson Filho disse ainda que o mais correto seria o Governo Federal cortar na própria carne, com a redução de ministérios, gratificações e até mesmo de cargos comissionados. “Essa é a hora do Governo dar o exemplo e reduzir os gastos. Mais uma vez eu digo que não concordo em transferir mais essa despesa para o povo brasileiro”, disse.

Entre os governadores presentes estavam o do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; da Bahia, Rui Costa; de Alagoas, Renan Filho; do Ceará, Camilo Santana; e do Piauí, José Wellington Barroso de Araújo Dias.

Volta da CPMF – A proposta apresentada pela equipe econômica é de uma alíquota de 0,2% exclusiva para a União e voltada para o custeio da Previdência. Diante da negativa dos chefes dos Executivos dos estados, o Planalto sugeriu a eles que negociassem com o Congresso para subir a contribuição para até 0,38%, o que aumentaria a arrecadação de R$ 32 bilhões para R$ 60,8 bilhões. Com o aumento da fração, ficaria mais fácil dividir o tributo, cobrado a cada transação financeira, com municípios e estados.


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