Saúde

Projeto leva atendimento médico à população carente de João Pessoa

Assistência


11/09/2015



 Levar atendimento médico gratuito na área de otorrinolaringologia às pessoas carentes. Este é ó principal objetivo do projeto itinerante SOS Otorrino Social que há quatro meses vem percorrendo vários bairros de João Pessoa. O projeto foi idealizado pelo médico otorrinolaringologista Adriano Sérgio Freire Meira e hoje conta com uma equipe de 17 profissionais. Ele deixou claro que o projeto não tem nenhum financiamento público e toda despesa é da iniciativa privada, ou seja, é paga pelos médicos que compõem o projeto.

Ele disse que função maior do projeto é assistencial. “Todo mundo fala mal dos médicos nos dias de hoje e a comunidade está desassistida porque o governo não está nem aí, então nós estamos suprindo essa lacuna e a clínica SOS Otorrino hoje é uma marca consolidada na cidade e que tem como uma de suas metas essa parte humanística, ‘ temos que devolver um pouco à sociedade aquilo que a gente recebeu”, destacou.

Neste sábado (12), o ônibus, que está todo equipado para atender a população com a realização de consultas e exames de alto custo, vai está na Praça Encanto Verde, na Rua Leopoldo Pereira Lima nas proximidades do PSF do conjunto Cidade Verde, em Mangabeira VIII, a partir das 8 horas “e o atendimento só vai acabar quando não tiver mais nenhum paciente”, completou o médico.

Adriano Sérgio explicou que o projeto SOS Otorrino é uma clínica que já existe há seis anos e há cerca de sete anos ele tem um trabalho voluntário de cirurgias no Hospital Edson Ramalho e a há mais ou menos três anos esse trabalho foi estendido como grupo e hoje são realizadas de 15 a 50 cirurgias e atendimentos mensais gratuitos no hospital.

Ele explicou que o grupo se reuniu e resolveu estender o projeto para os mais os diversos bairros de João Pessoa que já esteve em cerca de cinco localidades da Capital e cerca de 100 a 150 pessoas são atendidas a cada visita. “No ônibus, que dispõe de dois consultórios, são realizados todos os exames necessários e quero deixar claro que nenhum componente do projeto tem interesse político, ou seja, ninguém que ser candidato a nada”, destacou.

De acordo com o médico, toda a programação para atendimento é definida com um mês de antecedência e pelo menos uma vez por mês a unidade móvel visita uma comunidade. Ele disse que o projeto itinerante conseguiu a parceria de um laboratório particular que agora passou a realizar os exames, “mas a nossa intenção é agregar cada vez mais pessoas nesse projeto que tem um cunho exclusivamente social, trabalhamos por uma causa melhor”, completou.

Ele disse que para equipar o ônibus foram gastos de cerca de R$ 80 mil e os custos operacionais são basicamente a diária do motorista e o combustível que chega a cerca de R$ 200,00 por cada visita ao destacar que tem um eletricista que trabalha voluntariamente no projeto.



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