A redução do consumo de energia e a eliminação do desperdício energético assumem cada vez mais importância nos dias atuais diante da escassez dos recursos hídricos no país. Por isso economizar tem sido uma das saídas urgentes. Preocupado com esta situação o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba instituiu uma Comissão de Eficiência Energética.

A Comissão criada pela portaria 757/2015 é composta por seis especialistas:

-Francisco Roberto de Castro Sousa- Engenheiro eletricista (prof./Especialista);José Artur Alves Dias – Engenheiro Eletricista (prof./Doutor); José Bezerra de Menezes Filho – Engenheiro Eletricista (prof.Doutor);Marcos Cavalcanti Meira – Engenheiro Eletricista (prof.Mestre); Nabal Gomes Barreto – Arquiteto (prof./Doutor) e Sérgio Lourêdo Maia Lacerda – Engenheiro Eletricista (Mestre), Técnico-Administrativo, Coordenação de Obras.

Para o presidente da Comissão, Francisco Roberto de Castro Sousa, diante das contenções orçamentárias e da conjuntura atual do país há a necessidade deste instrumento de eficiência energética para otimizar a utilização racional do consumo de energia em todos os Campi do IFPB.

“Vamos analisar e propor sugestões quanto à utilização da energia no âmbito do Instituto Federal da Paraíba. A diminuição do consumo visa a economia para adequar a despesa de energia elétrica dentro do orçamento do Instituto e pela necessidade que o país passa ”disse.

Francisco de Castro não descartou a possibilidade de discutir a implantação de fontes alternativas de energia nos projetos futuros do IFPB e afirmou que a economia do consumo de água será outra medida a ser buscada.

A Comissão de Eficiência Energética fará o planejamento a ser aplicado em todos os Campi, onde serão observados fatores como ventilação natural e ambientação para coibir o consumo excessivo de energia.

Também serão revistos os contratos feitos com a Energisa para saber aqueles que estão com demanda dentro dos padrões e os fatores de potência. “Quando a demanda excede o que foi contratado se paga uma multa” explicou Roberto. Ele lembrou que os custos de energia elétrica tiveram um aumento em torno de 35% com perspectiva de chegar a 60%.