Economia & Negócios

Varejo paraibano registra terceiro maior crescimento do país em outubro

3° maior


14/12/2014



O varejo paraibano voltou a crescer mais forte no segundo semestre e registrou em outubro a terceira maior taxa de crescimento do país. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor na Paraíba apresentou expansão de 4,5% na receita nominal sobre o mês anterior, índice que coloca o Estado como a terceira maior taxa do país e líder no Nordeste. Os Estados do Pará (13,5%) e de Roraima (5,8%) registraram alta mais expressivas entre as unidades da federação. O Estado registrou alta mais expressiva que o país (1%).

Na região Nordeste, a Paraíba (4,5%) liderou a taxa de crescimento sobre setembro, seguido dos estados do Maranhão e Piauí com 3%, cada. Já os Estados do Ceará (-0,2%), da Bahia (0,9%) e do Sergipe (-1,3%) tiveram retração na receita nominal sobre o mês anterior. (veja o ranking no quadro)

A Paraíba também se destacou nas vendas de outubro, quando comparado ao mesmo mês do ano passado. O volume de vendas registrou alta de 6,7%, segundo melhor índice da Região Nordeste, atrás apenas do Piauí (7%), enquanto o país apresentou crescimento de 1,8% nesse mesmo período. Os estados do Norte, que tem base de comparação mais fraca, expandiram acima de dois dígitos como Roraima (20,7%), Amapá (13,9%) e Pará 12,8%, que lideram o índice. O índice alcançado pela Paraíba em outubro foi também superior ao de setembro (5,6%).

De janeiro a outubro, o comércio varejista paraibano acumula alta de 3,6%, subindo 0,4 ponto percentual sobre o mesmo mês do ano anterior (3,6%), o que aponta melhora no volume de vendas do varejo no segundo semestre do Estado. No mesmo período, o país registra alta de 2,5%.

Segundo o IBGE, a melhora do comércio foi sustentada principalmente pelo crescimento das vendas de supermercados e demais lojas de alimentos e bebidas. A reação veio com a moderação dos aumentos dos preços dos alimentos, que incentivaram o consumo. O ramo é o de maior peso no varejo. Também ajudaram a puxar o varejo para cima os ramos farmacêutico e de equipamentos de informática e comunicação.



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