Música

Os Fulano é atração no ‘Somando pela Cultura’ no Ateliê Multicultural Elioenai

Difusão cultural


03/10/2014



Com o propósito de angariar fundos para esse espaço de difusão da cultura, Os Fulano se une a Abrad’ Os Zóio e Os Gonzaga em uma grande festa de promoção da cultura local

Com o intuito de somar os valores culturais de nossa capital em uma única festa, é que o Ateliê Multicultural Elioenai Gomes promove a festa Somando pela Cultura, nesta próxima sexta, dia 03/10, a partir das 20h, onde contará com Os Fulano, Abrad’Os Zoio e Os Gonzagas como atrações dessa linda festa. Os ingressos estarão sendo vendidos ao preço de R$ 15 (inteira) e R$ 10 (meia), na bilheteria do local.
O Ateliê Multicultural Elioenai Gomes é uma instituição civil, coletiva e apartidária, que difunde os valores culturais de nossa região, além de desenvolver ações educativas e socioculturais centradas na revitalização humana dos moradores do Centro Histórico da capital “parahybana”, e conta ainda com outras propostas de ampliação das atividades e inclusão de outros segmentos artísticos.
Hoje conta em seu calendário de eventos culturais fixos o Casa de Bamba, o Baile de Máscaras, Cortejo de Tambores, Bloco Folião de Ladeira Abaixo, Bailes Afro, Luz de Candeeiro, Celebrando o Coco de Roda da Paraíba, Mostra Multiteatral, Auto dos Orixás, Cortejo Multicultural e o Projeto Pôr do Sol Multicultural, contemplando assim as Artes Visuais, a Produção Cultural, o Turismo, os Direitos Humanos, a Educação, a Cidadania, a Inclusão, a Música, a Dança, o Audiovisual, as Artes Cênicas, a Literatura, a Saúde, a Cultura Popular, a Capoeira, a Diversidade de gênero e sexualidade, fortalecendo o intercâmbio cultural pleno e banhado da mais singular diversidade cultural.

Os Fulano
O grupo Os Fulano teve início na cidade de Santa Rita – PB, em 2009. Criados e encantados pela cultura popular nordestina, ao espetáculo da sanfona, zabumba e triângulo, os irmãos Lucas Dan, Lavínia Maria e Thiago Melo decidem levar o forró e as brincadeiras do terreiro de festa da casa do avô ao palco da vida.
Na história construída com forrobodó, ciranda e côco, enfeitados com as cores dos folguedos populares, o grupo encontra elementos de verdade e essência. Trazendo à tona a figura do brincante, poeta e tocador dos bailes, o fulano é a representação da imagem de uma tradição que revela beleza na identidade coletiva, com espírito de folia viva e estampada.
Do terreiro ao palco, o grupo desenvolve sua arte difundindo e celebrando a música paraibana que não tem idade. Seus festejos são sempre ricos de alegria e poesia, que toca e convida o povo pra dançar. Desde 2011, em sua nova formação, o grupo é composto por Lucas Dan (voz e acordeon), Thiago Melo (voz e zabumba) e Betinho Lucena (voz, triângulo e efeitos). Em 2014, com alegria, o grupo recebe o cavaquinho, cheio de muito samba e chorinho, de Jader Finamore (cavaquinho e voz).

 

Abrad’ Os Zóio
A ADZ nasceu em 2011, de uma forma um tanto que despretensiosa, e foi agregando aos poucos os seus componentes, até alcançar sua atual formação – Yuri Carvalho, Relações Públicas por formação e atuante na música desde a juventude, por meio do Coral Paraibano Voz Ativa (vocal), Pedro Medeiros, licenciado em Música e educador multi-instrumentista (Direção musical e guitarrista), Iradi Luna e George Glauber, ambos mestre em música e educadores musical (baixo e bateria, respectivamente) e Lucas Dan, bacharel em música e especialista em acordeom (teclado, percussão e sanfona).
Tem enquanto proposta levar o Funk-Rock-Oxente, uma mistura de ritmos num caldeirão efervescente, para todos os povos, disseminando assim, a diversidade cultural. Um som feito em louvor à cultura e às raízes paraibanas para o grande público, enaltecendo os nossos signos culturais, o nosso coco de roda, as nossas figuras sociais que fomentam a cultura do Estado, assim como unir o melhor do Rock, Funk, com a música regional, o Baião, o Maracatu, o Samba-groove e as várias nuances da grande MPB, que na visão da banda recebe um novo significado, sendo assim, a Música Paraibana Bacana. Como principais influências sonoras e poéticas, a banda leva na bagagem trabalhos de artistas como Djavan, Lenine, Tim Maia, Chico Science, Cátia de França, Vital Farias, Chico César, Pedro Osmar e diversos artistas paraibanos.
“A ADZ surgiu da necessidade de se fazer música com uma identificação pessoal dos integrantes, que buscou nas raízes intimistas, um encontro entre o trabalho e o prazer”, afirma o vocalista, Yuri Carvalho.

Os Gonzagas

Dois irmãos, um primo e quatro amigos que se juntaram para fazer aquele bom forró que embalou a infância dos garotos, mas de um jeito todo especial. Com uma pegada jovem, mas sem deixar de lado a essência da música nordestina – é assim que os sete músicos dão vida à banda Os Gonzagas.
O grupo une o que há de mais expressivo do forró pé-de-serra, com o melhor da música popular que valoriza a cultura regional e outros ritmos que ultrapassam a cultura nordestina. Os irmãos Yuri Gonzaga e Gonzaguinha comandam a sanfona e guitarra, respectivamente. O primo Daniel Costa é o zabumbeiro. A segunda sanfona fica por conta de Carlos Henrique. Hugo Leonardo toca o contrabaixo. Caio Bruno detona na bateria. Felipe Alcântara, nos vocais e triângulo, fechando assim com carisma uma formação de músicos com forró correndo nas veias, no nome e no coração.
Os pessoenses têm entre 21 e 30 anos, mas são também filhos de Itaporanga, berço de grandes talentos musicais. Estrearam nos palcos em 2007 e desde então não pararam mais. Tem enquanto missão tocar para o povo, em especial, para o público jovem a sua própria cultura.
Recentemente, Os Gonzagas foram os campeões do 13ª Festival Nacional Forró de Itaúnas (Fenfit), no Espírito Santo, onde também conquistaram o troféu de melhor letra, com a música Ah, Se Eu Fosse Dois. No festival, que ocorreu em julho, o grupo disputou entre mais de 20 artistas e bandas de todo o país. Com a vitória, Os Gonzagas se apresentarão no Forró Festival London, na Inglaterra, em 2014.
Os Gonzagas se intitulam não apenas filhos da Paraíba, mas filhos desse Nordeste, pois levam na bagagem toda a cultura do maracatu, do baião e da ciranda, e cantam o melhor que a poesia do dia a dia pode nos dar. “Nós somos filhos desse povo e cantamos para esse povo”, afirma o zabumbeiro e produtor, Daniel Costa.



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