Economia & Negócios

Pedido de crédito no varejo cresce entre consumidores com renda até um salário m

Dinheiro


11/09/2014

A desaceleração do crescimento do varejo vem apresentando quedas consecutivas desde 2010, segundo o Indicador de Atividade do Varejo da Serasa Experian. O fato e demais variações da economia brasileira explicam a crescente queda na demanda por crédito entre os consumidores que ganham entre um e dez salários mínimos, de acordo com estudo inédito da Serasa Experian. Na contramão dessa tendência, porém, estão os brasileiros que recebem até um salário mínimo mensalmente: em 2011, esses consumidores eram 11,9% do grupo de tomadores de crédito e, em 2014, representam 22,8%.

A mudança de perfil dos demandadores de crédito, apresentada pelo estudo da Serasa Experian, representa um risco real para quem empresta. “Mas os credores também podem enxergar nesse novo cenário oportunidades para desafiar o processo, fechar bons negócios e proteger também o cidadão”, lembra Guedes. “Empresas como a Serasa Experian disponibilizam uma série de estudos, sistemas e plataformas para que o crédito seja concedido de forma mais criterioso, afastando riscos, mas mantendo os bons pagadores. Os consumidores com até um salário mínimo de rendimentos são clientes em potencial e não devem ser excluídos por conta de seu holerite. As estatísticas provam que são eles é que estão aquecendo o mercado de crédito. A nova realidade requer novas ferramentas, novas políticas e modelos de gestão para manter o ciclo de negócios ativo.”

Para se ter uma ideia do que essa mudança de perfil representa para o varejo, atualmente, 74% de quem busca financiamento de eletromóveis, 66% de quem compra vestuário no crédito e 57% de quem utiliza o crédito nas compras de material de construção ganha até dois salários mínimos.

Segundo os economistas da Serasa, o novo cenário pode trazer a ameaça da inadimplência na carona, dependendo dos critérios de aprovação do crédito em cada uma das empresas, mas principalmente pelo risco do superendividamento.

O estudo comprova que justamente nos segmentos de eletromóveis e de construção a participação de consumidores de alto risco que procuraram por crédito vem aumentando. Em eletromóveis passou de 32,4%, em 2011, para 38%, em 2014, enquanto na construção subiu de 25,2%, em 2011, para 28,9%, em 2014.

Segundo os economistas, são considerados de alto risco, aqueles que apresentam uma probabilidade superior a 20% de não cumprirem seus compromissos financeiros nos primeiros quatro meses após a concessão de crédito. Em termos territoriais, o estudo aponta que 50% dos consumidores da região Norte que procuraram por crédito no Varejo são de alto risco, 44% no Nordeste, 38% no Centro Oeste, 37% no Sudeste e 36% no Sul.

Ao avaliarmos apenas os créditos concedidos no primeiro trimestre de 2014 observou-se uma alta da taxa de inadimplência em relação ao mesmo período do ano passado: 8,7% contra 6,7%. Na opinião do gerente, a predominância de consumidores de maior risco em função principalmente de uma maior exposição ao risco pode explicar o aumento. “Uma porcentagem muito grande dos proventos desses consumidores fica comprometida com dívidas, o que os coloca a um passo do endividamento”, diz. Além disso, segundo o estudo, 77% dos consumidores que buscam crédito ou serviços financiados o fazem em mais de uma empresa.

Risco real
A alta porcentagem de pessoas com dívidas ativas junto a mais de uma empresa é um mal que já pode ser combatido com o cadastro positivo. Com o novo parâmetro, os concessores visualizam qual porcentagem da renda daquele cliente já está comprometida com outros financiamentos e assim conseguem tomar a melhor decisão de crédito, tanto para minimizar o próprio risco como para proteger o cidadão de entrar no labirinto do superendividamento.

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A Serasa Experian é líder na América Latina em serviços de informações para apoio na tomada de decisões das empresas. No Brasil, é sinônimo de solução para todas as etapas do ciclo de negócios, desde a prospecção até a cobrança, oferecendo às organizações as melhores ferramentas. Com profundo conhecimento do mercado brasileiro, conjuga a força e a tradição do nome Serasa com a liderança mundial da Experian. Criada em 1968, uniu-se à Experian Company em 2007. Responde on-line/real-time a 6 milhões de consultas por dia, auxiliando 500 mil clientes diretos e indiretos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio. É a maior Autoridade Certificadora do Brasil, provendo todos os tipos de certificados digitais e soluções customizadas para utilização da tecnologia de certificação digital e de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), tornando os negócios mais seguros, ágeis e rentáveis.
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A Experian plc está registrada na Bolsa de Valores de Londres (EXPN) e compõe o índice FTSE 100. A receita total para o ano fiscal encerrado em 31 de março de 2014 foi de US$ 4,8 bilhões. A empresa emprega cerca de 16.000 pessoas em 39 países e possui sede corporativa em Dublin, na Irlanda e sedes operacionais em Nottingham, no Reino Unido; na Califórnia, Estados Unidos, e em São Paulo, Brasil.



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