Paraíba

Entidades representativas da PMPB repudiam prisão de líder militar do Estado da

Marco Prisco


19/04/2014

As Diretorias do Clube dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar da Paraíba, da Caixa Beneficente dos Oficiais de Praças da Polícia e Bombeiro Militar da Paraíba e da Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia e Bombeiro Militar da Paraíba, vêm de público repudiar a decisão da justiça de expedir Mandado de Prisão ao companheiro de corporação e vereador Marco Prisco, que liderou a greve deflagrada pelos PMs da Bahia.

De forma pacífica, ordeira e inteligente, sempre visando ao bem coletivo da corporação e da sociedade baiana, como um todo, a mobilização liderada pelo militar começou no dia 15 deste mês, e foi suspensa no dia 17, mesmo contrariando parte da tropa, já que nem todas as reivindicações foram atendidas pelo Governo do Estado, segundo relatam as entidades.

Para os líderes das entidades, a prisão de Prisco representa a falta de compromisso das autoridades políticas, em âmbitos estadual e nacional, gerando desconfiança para a sociedade, que, de forma inteligente, sente o poder de manipulação através de mídia, com os órgãos oficiais noticiando inverdades sobre as condições vivenciadas, hoje, por todos os operadores de segurança do país. “Basta lembrar que Governo federal também vem enganando os policiais e bombeiros militares do Brasil nas questões da PEC 300/446”, reforça a nota.

“A decisão de prender Prisco, um dia após o acordo que pôs fim à greve, ratifica o ato de traição do governo contra os policiais militares que acreditaram em propostas que mais uma vez mostram a falta de compromisso político com as questões relacionadas à segurança pública e o bem estar da sociedade, que sofre com a violência que tomou proporções exageradas, em todo o Brasil”, prossegue a nota, para concluir: – “Em tempo, as entidades representativas da polícia e bombeiros militares da Paraíba se solidarizam com o companheiro Marco Prisco, e se colocam à disposição do deputado estadual Capitão Tadeu (PSB), que atuou como moderador na greve da Polícia Militar da Bahia, e que, em nota, assumiu a liderança do movimento, conclamando toda a tropa para suspender as atividades até que o governo providencie a soltura de Prisco. Na Paraíba, convocamos todos os companheiros para uma reflexão inteligente sobre as arbitrariedades que a cada dia atingem a categoria militar, do soldado ao coronel”.



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