Paraíba

IBGE: 80,6% da população paraibana reside na área urbana

ibge


29/11/2013



 Divulgado nesta sexta-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Síntese de Indicadores Sociais 2013 (SIS 2013), que faz uma radiografia das condições de vida da população brasileira nos últimos anos. Para compor o SIS foram utilizadas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2012, além de dados do IBGE e de outras fontes externas.

Entre os temas que compõe o SIS estão os ‘aspectos demográficos’, ‘famílias e domicílios’, trabalho’, ‘educação’ e ‘saúde’. Os dados são nacionais, porém contam com os números de cada região do Brasil e de cada Estado. No item ‘aspectos demográficos’, a região Nordeste ocupa 18,3% da área total do Brasil e concentra 27,8% da população, porém, a área se destacou por ter a menor taxa de urbanização (73,4%). No Brasil, 84,8% das pessoas residem nas áreas urbanas, e na Paraíba a taxa é de 80,6%, o que torna o estado o segundo colocado do Nordeste. Em 2002 a taxa de urbanização na Paraíba era de 73,3%, ocorrendo um aumento de 7,3%.

A razão de sexo, que corresponde à razão entre o número de pessoas do sexo masculino para 100 pessoas do sexo feminino, foi de 94,8% para o Brasil, sendo 51,3% de mulheres e 48,7% de homens. O Rio de Janeiro e a Paraíba se destacam pela maior proporção de mulheres (52,5%), e a razão de sexo ficou em 90,6%. Residindo na área urbana são 42,88% mulheres e 37,70% homens, e 9,6% mulheres e 9,82% de homens na área rural.

Outro dado trazido pela pesquisa trata da quantidade de pessoas economicamente dependentes, e neste grupo entram crianças, jovens e idosos. No Brasil, a razão de dependência (economicamente dependentes X potencialmente ativos) passou de 53.6% em 2002, para 52,3% em 2012. Regionalizando a pesquisa, os menores valores foram das regiões Sudeste (47,8%) e Sul (49,2%). As maiores proporções ficaram com o Norte (61,5%) e Nordeste (60,3%). No caso da Paraíba , a razão de dependência total aumentos de 2002 para 2012, passando de 59,8% para 60,1%.

Taxa de Fecundidade

Ainda dentro da pesquisa de ‘aspectos demográficos’ estão a taxa de fecundidade total, que mede o número de filhos nascidos vivos que uma mulher teria até o final da sua vida reprodutiva. Em 2012, a taxa brasileira foi de 1,8 filho por mulher, contra 20,4 filhos por mulher em 2002. Mais uma vez as regiões Sudeste e Sul apresentaram os menores números, 1,6 e 1,7, respectivamente. O Nordeste saiu de 2,4 filhos por mulher em 2002, para 1,9 filho por mulher em 2012, ocupando a quarta colocação. O estado da Paraíba ocupou uma colocação intermediária entre os estados, tendo a mesma taxa verificada no Nordeste: 1,9 filho por mulher.

Sobre o número médio de anos de vida que se espera de um recém-nascido, a esperança de vida ao nascer de um brasileiro é de 74,5 anos, sendo 78,2 anos para as mulheres e 70,9 anos para os homens. Nas regiões os maiores valores de esperança de vida ao nascer são das regiões Sul (76,5 anos ) e Sudeste (76,2 anos). As menores médias foram encontradas no Norte (71,3 anos) e no Nordeste (71,9 anos). Comparando homens e mulheres, no Nordeste as mulheres vivem 8,3 anos a mais do que os homens, e no Sudeste essa diferença é de 6,7 anos.

A Paraíba apresentou a mesma média do Nordeste (71,9 anos), sendo 68,1 anos para os homens e 75,8 anos para as mulheres.



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