Paraíba

Espetáculo de dança “Castelo” reestreia nesta quinta em CG; dia 07/12 está em JP

07/12 em JP


26/11/2013



Nesta quinta-feira, 28, a Paralelo Cia de Dança apresenta, em Campina Grande, uma montagem inspirada, livremente, no romance "O Castelo", de Franz Kafka. A apresentação será a primeira de três. O grupo dançará em Cajazeiras (01/12) e em João Pessoa (07/12)

A circulação do espetáculo, cujo projeto foi selecionado pelo FIC Augusto dos Anjos, contará ainda com a realização de oficinas de danças contemporâneas nas cidades em que haverá apresentações.

"Castelo", que tem direção e coreografia de Joyce Barbosa, será apresentado, nesta quinta e sexta, em Campina Grande, sempre às 20 horas, no Palácio das Artes Suellen Carolini. Além da diretora, estão em cena Aretha Paiva, Vanessa Queiroga e Lília Maranhão.

Ainda há vagas para os interessados em participar das oficinas. A inscrição se faz no site da companhia: http://www.paralelodanca.com/#!inscriooficina/czhz. As oficinas são gratuitas e acontecerão em Campina Grande (29 de novembro – 10h às 12h no Palácio das Artes Suellen Carolini); Cajazeiras (01 de dezembro – 10h às 12h no NEC- Núcleo de Extensão Cultural da UFCG); e, por fim, em João Pessoa (07 de dezembro – 10h às 12h – na Sede da Paralelo Cia de Dança).

O livro

O romance "O Castelo", de Franz Kafka, publicado em 1922, por meio da fábula de um empregado, que não consegue entrar no local em que deveria trabalhar devido aos ritos burocráticos, representou o esmagamento do indivíduo ante uma sociedade embrutecida.

O espetáculo

A estreia de "Castelo" aconteceu em 2009. O espetáculo recebeu o prêmio Klauss Viana, da Funarte. "Acredito que não houve uma retomada do ‘Castelo’, ou mesmo um retorno a ele. Acho que, na verdade, ele nunca deixou de ser ensaiado nas nossas cabeças pela forma como nos organizamos internamente, sempre lidando com entraves e complexidades comuns ao ofício mesmo", avalia a diretora Joyce.

"Hoje, mais do que em 2009, quando ele estreou, ou mesmo ano passado, quando o reformulamos consideravelmente, “Castelo” nunca deixou de ser a visão do emperramento e da burocracia de se fazer dança no Brasil e, mais especificamente, na Paraíba.

Para Joyce, "As chances de a estrutura ruir são sempre consideráveis, e vivemos esse risco diariamente, a cada ensaio, a cada edital vencido e não vencido. Essa manutenção do equilíbrio diante do abismo tem se dado pela cumplicidade e respeito que temos pelo trabalho em si. Por isso ‘Castelo’ nunca se foi", finalizou.



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