Policial

Homem é enterrado vivo em Araçagi-PB, e acusado confessa ter bebido sangue da ví

Araçagi-PB


24/09/2013



A Polícia Militar do destacamento de Araçagi, no Brejo paraibano, recebeu uma denúncia anônima, informando que um homem havia sido assassinado e enterrado nos fundos de uma casa, no Sítio Canoas, em Araçagi. O acusado seria um homem identificado inicialmente como “Pelé”. Chegando ao local, o acusado tentou fugir entrando em um matagal, mas foi preso pela Polícia Militar.

Em entrevista à nossa equipe, o delegado responsável pelo caso, Dr. Walter Brandão, disse que ao ser preso, Jardiel Manoel da Silva, vulgo “Pelé”, 18 anos, confessou o crime e disse que havia esquartejado o cadáver. O delegado disse também que uma menor de 16 anos, companheira do acusado, teria confessado à polícia que pediu para que “Pelé” desse a ela uma prova de amor e matasse a vítima.

Depois de ter assassinado a vítima – identificada como Ednaldo Melo, vulgo “Orelhinha”, 20 anos, residente no conjunto Mutirão, em Guarabira –, “Pelé” arrastou o corpo até o quintal da sua casa, numa distância aproximada de 70 metros, com a ajuda da irmã de 16 anos, e enterrou o rapaz ainda vivo. A irmã de “Pelé” confessou sua participação no crime.

Em entrevista ao Portalmidia.net, a menor, acusada de ser a mandante do crime, disse que tinha muita vontade de ver uma pessoa matando outra e confirmou que havia pedido que seu esposo matasse a vítima como prova de amor.

Fria e sem nenhum tipo de constrangimento, ela disse também que por pouco não matou a própria mãe dentro de casa e que já havia pedido várias vezes para que “Pelé” matasse um conselheiro tutelar da cidade de Alagoinha/PB. Pelo simples fato dele tê-la levado à delegacia várias vezes, devido ao seu envolvimento com outras infrações.

Na delegacia, “Péle” disse que estava trabalhando numa plantação de abacaxi, quando a sua esposa chegou dizendo que tinha um homem na sua residência, querendo estuprá-la. De imediato, ele foi em casa e lá começou uma discussão com a vítima. Eles se afastaram da residência, e, dentro do mato, “Pelé” desferiu uma facada no pescoço da vítima.

Ainda segundo “Pelé”, vendo que o rapaz não tinha morrido, ele desferiu outras facadas na boca e no umbigo da vítima. Ainda não satisfeito, o acusado resolveu enterrá-lo vivo. “Pelé” disse que depois de ter enterrado “Orelhinha”, lambeu a faca usada no crime e que só não bebeu todo o sangue da vítima porque não encontrou nenhum copo por perto.

 


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