{arquivo}A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deflagrou às 21 horas da noite desta segunda-feira (09), a Operação Sangria IV no município de Cruz do Espírito Santo, região metropolitana de João Pessoa. Seis pessoas foram presas.

A Ação da PRF foi deflagrada no Km 60 da BR-230, no pátio de um posto de abastecimento de combustíveis localizado às margens da rodovia. Os agentes da PRF acompanhavam as ações do grupo e flagraram os acusados enquanto furtavam combustíveis de caminhões tanque e repassavam o combustível furtado para um receptador. Após a retirada do combustível, o grupo completava os caminhões tanques com água.

Foram presos Maciel Medeiros de Lira de 42 anos, Nilrivon Sucupira Dantas de 37 anos, Weldis Gomes Barbosa de 29 anos e Francisco Xavier de Holanda de 64 anos, todos os quatro eram caminhoneiros, além de Luiz do Carmo de Albuquerque, responsável por receber o combustível furtado e revender em pequenas frações e Pedro de Alcantara Santos de 41 anos, vigilante do posto de combustível, que dava cobertura para a quadrilha. Um quinto caminhoneiro conseguiu fugir, mas já foi identificado pela PRF.

{arquivo}Com os presos foram apreendidos cinco caminhões, 550 litros de combustível furtado, diversos lacres utilizados para lacração dos tanques e um revólver calibre 38 que estava com um dos caminhoneiros.

A investigação da PRF teve início após uma denúncia anônima efetuada através do telefone de emergência da PRF, o 191.

Além da distribuidora, também eram lesados pelo golpe os postos de abastecimento que recebiam o combustível adulterado e, por consequência, os consumidores.

Todos os veículos e objetos apreendidos foram encaminhados, juntamente com os presos, para a delegacia de Polícia Civil de Itabaiana.

Entenda como funcionava o esquema:

1 – Os caminhões recebem o combustível nas distribuidoras e seguem para as entregas nos postos de abastecimento;

2 – Antes de chegar nos postos de abastecimento, parte do combustível é retirada e repassada para um receptador;

3 – O caminhão tanque é abastecido com água, na mesma quantidade do combustível furtado e devidamente lacrado para que não haja suspeita no momento da entrega;

4 – Os postos de abastecimento, desconhecendo o esquema criminoso, recebem combustível adulterado com água;

5 – O combustível furtado é fracionado e revendido.