Política

Veneziano critica Romero por decisão de fechar restaurantes populares e cozinhas

Custo municipal


26/07/2013

O ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) lamentou, nesta sexta-feira (26), a decisão da Prefeitura Municipal de Campina Grande de fechar os dois restaurantes populares e as nove cozinhas comunitárias implantadas na cidade durante sua gestão. Segundo ele, a determinação significa um gesto de total desatenção com a população campinense, sobretudo a mais carente.

Veneziano lembrou que a desculpa utilizada pelo prefeito Romero Rodrigues (PSDB), de não repasse de verbas federais para a manutenção das unidades não convence. Segundo ele, o Governo Federal entra com os recursos para a instalação das unidades, mas a manutenção fica por conta da gestão municipal.

“Através de parceria com o Governo Federal e com a intermediação e disponibilização de verbas por parte do senador Vitalzinho e da deputada Nilda Gondim, nós criamos uma rede de segurança alimentar bem estruturada em Campina, com 11 unidades funcionando e servindo mais de sete mil refeições por dia aos campinenses. Porém, a manutenção, com aquisição de alimentos e pagamento de funcionários, fica pro conta da Prefeitura, independe de repasses federais”, afirmou o ex-prefeito campinense.

Veneziano, que é pré-candidato a Governador da Paraíba pelo PMDB nas eleições do ano que vem lembrou que, em sua gestão, Campina ganhou dois restaurantes populares, um no Centro, funcionando desde 2006; e outro no Distrito dos Mecânicos, inaugurado em 2009; e mais 9 cozinhas comunitárias, instaladas no José Pinheiro, Malvinas, Galante, Bodocongó, Liberdade, São José da Mata, Pedregal, Jeremias e Catingueira.

Entenda

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), ameaçou fechar os restaurantes populares do programa Fome Zero, em Campina Grande. O motivo seria uma dívida de R$ 2 milhões herdada da gestão de Veneziano Vital do Rêgo, que travou o repasse dos recursos oriundos do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS).

Segundo Romero, a dívida foi gerada pela falta de prestações de contas, referentes aos anos de 2011 e 2012. “Abriram restaurantes indistintamente, muito mais visando o período eleitoral, do que efetivamente a capacidade de gerir esse tipo de iniciativa”, acusou.

Romero disse ainda que as despesas dos restaurantes populares, tanto na parte de alimentação como dos salários dos funcionários estão sendo custeadas, exclusivamente, pela gestão municipal.
 


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