A polícia ainda não tem informação se a estudante Fernanda Ellen foi vítima de violência sexual por parte de Jefferson de Souza Oliveira que está sendo conhecido como “monstro do alto do Mateus”. Segundo a gerente do Laboratório Forense, perita Carmem Leda Gambarra, o material colhido no corpo da criança ainda está sendo analisado.

Leda Gambarra disse que ainda não tem data para a divulgação do laudo porque são exames que estão sendo realizados em fragmentos recolhidos do corpo de Fernanda Ellen e material coletado pela perícia realizada na casa de Jefferson Oliviera.

No Laboratório Forense estão, além de fragmentos do corpo, a calcinha que ela usava quando desapareceu, material recolhido na casa do criminoso, principalmente no quarto, onde foram encontradas manchas debaixo da cama onde o corpo permaneceu por cerca de 48 horas, capa de colchão e outros vestígios.

Sepultamento – para a tarde desta segunda-feira, 29, está marcado o sepultamento do corpo de Fernanda Ellen liberado pela Gerência de Medicina e Odontologia Legal – GEMOL após a realização de perícias.

A liberação somente ocorreu a identificação de que na realidade o corpo que estava enterrado na casa de Jefferson Oliveira era da estudante. A identificação ocorreu por meio de exames na arcada dentária e reconhecimento facial e foi oficializada pela Secretaria de Segurança desde o dia 17 de abril.

Fábio Júnior, pai da estudante Fernanda Ellen, confirmou que o corpo de sua filha sepultado nesta segunda-feira (29). O velório deve se realizado a partir das 14h, no cemitério Parque das Acácias, no bairro José Américo, em João Pessoa.

O corpo da estudante Fernanda Ellen foi encontrado no dia 8 de abril na casa do vizinho dela, o vigilante Jefferson Luís de Oliveira Soares, 25 anos, que foi preso em flagrante. A identificação ocorreu através de exames na arcada dentária e reconhecimento facial e foi oficializada pela Secretaria de Segurança no dia 17 de abril.

Entenda o caso

Fernanda Ellen, 11 anos, desapareceu no dia 07 de janeiro de 2013, depois de ter ido à escola no bairro Alto do Mateus, em João Pessoa, buscar o boletim de notas. Desde o primeiro momento, várias informações e pistas surgiram, mas nenhuma havia levado ao paradeiro da menina.

Após 90 dias de investigações, a polícia chegou até a casa do vizinho da vítima, Jefferson Luís de Oliveira (25), e encontrou um corpo enterrado na casa do rapaz. Ele foi preso no último dia 8 de abril e confessou ter matado a estudante.
Jefferson Luís foi reconhecido por uma garota de programa que havia recebido o celular da criança em uma casa de prostituição da Rua da Areia, no Centro de João Pessoa. O acusado trocou o aparelho por pedras de crack.