Política

Nonato nega acordo para Lídia presidir MD, defende o diálogo e não aceita imposi

Crise pós-fusão


19/04/2013



O vice-prefeito de João Pessoa, Nonato Bandeira, negou em contato com a reportagem do Portal WSCOM que exista um acordo na cúpula nacional do recém criado MD (Mobilização Democrática) a partir da fusão do PPS e do PMN, para que a jornalista Lídia Moura comande a legenda na Paraíba. Nonato evitou tecer muitos comentários sobre o assunto, mas disse que defende o diálogo para encontrar uma saída conciliadora, mas deixou claro que não aceita imposição.

Bandeira disse que entregou o caso as lideranças do partido que fazem parte da Executiva Estadual e a Municipal para que conduzam o processo. Ele disse ainda que é necessário que as direções dos dois partidos (PPS e PMN) ouçam quem tem mandato, prefeitos, vice-prefeitos, deputados, vereadores e as executivas estaduais, municipais e nacionais, antes de qualquer decisão.

Nonato defende uma eleição interna entre os membros dos dois partidos para decidir o comando do MD no Estado.

“Vi com simpatia a proposta de Fábio Carneiro [presidente do PPS de João Pessoa] que é a eleição direta, é uma boa proposta. O que eu não concordo é qualquer decisão impositiva, pois acarretaria fissuras terríveis em novo partido, ele já nasceria totalmente rachado, como se fosse construir uma casa com quarto, sala e banheiros com rachaduras, ela cairia em um mês”, exemplificou.

Logo após o anuncio da fusão do PPS e do PMN, Lídia Mouta revelou que seria a presidente do MD na Paraíba devido a um acordo para criação da nova legenda. Segundo ela, o PMN ficaria com 12 diretórios do MD e a Paraíba estaria entre estes.



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