Futebol

De virada, Cruzeiro vence a Caldense por 2 a 1 e segue líder do Mineiro

Mineiro


24/03/2013



 De virada, o Cruzeiro bateu a Caldense por 2 a 1 neste domingo, no Mineirão, pela oitava rodada do campeonato Mineiro. A tão falada força do grupo celeste fez a diferença. Em uma partida muito abaixo da média e depois de um primeiro tempo lamentável, em que a Caldense abriu o placar com Nena, de pênalti, o time suou e venceu. Dagoberto, também de pênalti, e Ricardo Goulart deram os três pontos à equipe de Marcelo Oliveira.

Com a vitória, o Cruzeiro segue líder. Tem agora dezenove pontos em oito jogos. A Caldense está em oitavo com sete pontos, longe das quatro primeiras posições. A Raposa volta a campo no próximo sábado. Vai encarar o Villa Nova, às 18h30m (de Brasília), no Castor Cifuentes, em Nova Lima. Já o time do interior receberá o Boa Esporte no domingo, às 16h, no Ronaldão, em Poços de Caldas.

O Cruzeiro começou o jogo melhor. Conseguia chegar com facilidade pela esquerda e foi o dono das ações nos primeiros minutos. Mas perigo ao gol da Caldense a Raposa só levou com Diego Souza, em dois chutes de fora da área que passaram perto da trave. A Veterana respondeu com Chimba, também arriscando de longe e assustando o goleiro Fábio.

Cometendo muitas faltas, a Caldense conseguia segurar o Cruzeiro. O time azul, por sua vez, não mostrava muita inspiração. Passes errados, cochilos e bolas mal dominadas eram uma constante. E foi de um vacilo desses que a equipe de Poços de Caldas se aproveitou. Paulão falhou, perdeu a bola para Chimba dentro da área e cometeu pênalti. Nena bateu rasteiro, no canto, e marcou: Caldense 1 a 0, aos 20 minutos.

O gol fez a Veterana recuar. Com isso, deixou o Cruzeiro com ainda mais espaço, chamando o time celeste para seu campo. Apesar da pouca criatividade, o Cruzeiro chegava à área adversária, principalmente com jogadas aéreas. Nilton cabeceou no canto para grande defesa de Glaysson. Vinícius Araújo desviou cruzamento, e a bola passou raspando a trave. Depois foi a vez de Léo cabecear com perigo. No finalzinho, Diego Souza perdeu grande chance, também de cabeça. A Raposa pressionou, mas, com inteligência, a Caldense conseguiu gastar o tempo e ir para o vestiário com a vantagem.

A virada

O esperado era o Cruzeiro voltar com tudo para o segundo tempo. Mas o time celeste voltou do vestiário ainda mais apagado. Nos dez primeiros minutos, só conseguiu chegar com perigo uma vez, quando a bola sobrou para Vinícius Araújo na entrada da área. Ele bateu mal. A Caldense, por outro lado, parecia jogar em casa. Conseguia tocar a bola e, mesmo sem grande esforço, chegava ao gol de Fábio.

O time de Poços de Caldas conseguia parar o Cruzeiro. Marcava bem, e quando se via apertado, cometia faltas. As dificuldades celestes fizeram o técnico Marcelo Oliveira mexer no time. Élber, Tinga e Ricardo Goulart entraram. O Cruzeiro melhorou, ganhou velocidade. A primeira boa chance foi com Éverton Ribeiro batendo cruzado. Em seguida, Élber arrancou do campo de defesa, passou por todo mundo e tocou para Dagoberto. Glaysson fez novamente grande defesa.

A pressão celeste deu efeito. Dagoberto fez jogada individual pela esquerda, driblou três adversários e caiu na área. O árbitro considerou pênalti, para desespero dos jogadores da Caldense. O próprio Dagoberto foi para a cobrança e marcou: Tudo igual, aos 28 minutos. A virada parecia questão de tempo. Aos 37, Élber cruzou da direita e Ricardo Goulart finalizou de cabeça e virou para o Cruzeiro. Era tempo de comemorar, o triunfo estava assegurado.



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