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“O julgamento até agora é uma farsa”, diz advogado de defesa de Mizael Bispo

Mércia Nakashima


13/03/2013



 Antes do início do terceiro dia do júri popular de Mizael Bispo, o advogado de defesa , Ivon Ribeiro, disse que julgamento de seu cliente "até agora é uma farsa" por parte da acusação. Ele contestou as provas técnicas e laudos apresentados pela acusação. A declaração foi dada nesta quarta-feira (13) no Fórum Criminal de Guarulhos, na Grande São Paulo.

— Não tinha condições de afirmar que era sangue e osso no sapato do Mizael. Poderia ser detergente. Isso nunca foi verdadeiro.

O policial reformado, que responde pelo assassinato de sua ex-namorada, Mércia Nakashima, em maio de 2010, chegou novamente de terno e gravata ao fórum nesta manhã.

O irmão do acusado, Adão Bispo, também chegou ao fórum e afirmou que a família "está confiante" e que Mizael Bispo é inocente.

Testemunhas do 3º dia

Nesta quarta-feira, o júri deverá começar com o depoimento do perito que participou das investigações Renato Domingos Patoli. Ele é a terceira testemunha convocada pela defesa que dará seu testemunho. Além de Patoli, o fotógrafo Eduardo Zocchi e o físico Osvaldo Negrini Neto, também chamados pelos advogados de Mizael, devem falar no plenário do Fórum Criminal de Guarulhos, na Grande São Paulo.

Segundo dia

O segundo dia de julgamento de Mizael Bispo foi marcado por clima tenso e por diversos bate-bocas entre a defesa e a acusação. Além disso, detalhes do crime, como o álibi e os registros telefônicos do réu, foram levados ao plenário. Nesta terça-feira (12), ainda, foi a primeira vez que Mizael assistiu aos depoimentos dentro do plenário, já que nesta segunda-feira (11), ele ficou fora da sala a pedido das testemunhas.

O primeiro depoimento do dia foi do delegado Antônio de Olim, responsável pelas investigações do caso na época do crime. Ele disse ter certeza sobre a autoria do crime. Logo depois, a amiga do réu Rita Maria, primeira testemunha de defesa a depor, afirmou que Mércia e Mizael viviam em “clima de harmonia” e a advogada era "tranquila e estava sempre contente”. O último depoimento do dia foi do investigador de polícia, Alexandre Simoni, disse que asanálises sobre o telefone de Mizael Bispo de Souza não condizem com o depoimento do réu.

Primeiro dia

Nesta segunda (11), o irmão da vítima, Márcio Nakashima, o biólogo Carlos Eduardo de Mattos Bicudo e o engenheiro em telecomunicações Eduardo Amato Tolezani prestaram depoimento.



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